A última parte da história de Emilly e Vittorio mostrará se realmente o amor pode superar tudo. Os protagonistas, que já passaram por diversas e perigosas situações, terão de enfrentar o maior inimigo que poderiam ter: A rotina no casamento.
Será q...
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Minha vida com a de Emilly está bem melhor agora. Há dois dias fomos a médica dela conversarmos sobre nossa madrugada no escritório, que foi muito deliciosa e ela ficou muito feliz. Disse que estamos no caminho de recuperação da minha fiore e meu também, já que o problema de Emilly também é o meu problema.
Após, fomos a sua psicóloga para mais uma consulta de casal e ela disse que provavelmente o medo que Emilly tem de nos separarmos ou de ficarmos longe, por qualquer motivo que seja, foi um gatilho para que o corpo e a mente dela lembrasse de como éramos juntos e sentisse saudades. Tudo uma questão psicológica.
Por um lado fiquei feliz por isso, assim como Emilly, entretanto, não quero que a se entregue a mim por culpa ou medo. Minha mulher sempre teve liberdade em nossa relação e sempre a deixei segura quanto ao que sinto por ela. Tudo que fiz para tê-la de volta anos atrás, não chega perto do que sou capaz de fazer por ela. Eu a amo!
Desde o nosso primeiro olhar soube que Emilly era a mulher da minha vida.
Hoje decidi buscar minha piccola fiore antes de ir buscar as crianças na escola. Na verdade, deixamos que Débbora as levassem para casa, pois Vittoria insistiu em ficar com o tio Mick, pois ele ficou de assistir filmes de princesa com ela. Puxa-saco!
Michaelo está tentando convencer Débbora a ter mais um filho, menina pra falar a verdade, contudo, ela não quer devido aos planos que tem em seu consultório. Enquanto ela não cede, ele fica pegando Vittoria e Ritinha para poder saciar seu desejo de ser pai de menina.
O bom disso é que poderei ficar sozinho em casa com minha cubana gostosa, já que minha nonna Angelina está na casa do meu papa e ficará alguns dias por lá. Outro problema que surgirá quando meus filhos souberem, certamente irão insistir para irem também. O que não é de todo ruim, pois é mais uma oportunidade de ficar com Emilly a sós. Basta eu convencê-la disso.
Paro o carro na vaga destinada a ela no estacionamento da academia, fito o horário e vejo que estou dez minutos adiantado. Eu poderia entrar, mas Emilly está com ciúmes de uma das funcionárias, nesse caso, é melhor evitar o conflito.
Tiro o cinto de segurança, inclino um pouco o banco e encosto minha cabeça no mesmo. Antes de fechar os olhos, noto alguns poucos seguranças à paisana que pus em torno do estabelecimento fazendo a ronda.
Com a mente um pouco mais tranquila, quase me perdendo nos diversos pensamentos que tenho, ouço algumas vozes, de homem e mulher, bem ao longe. Olho pelo retrovisor e não consigo ver quem é. Porém, quando ia voltar a deitar, ouço um pedido de socorro abafado.
Saio do carro, já tomando minha arma em punho e sigo a direção da voz. Vejo que do outro lado um dos seguranças também vem já armado e então noto que ele também ouviu. O local nada mais é onde a academia despacha o lixo que nela se acumula. Quando me aproximo, vejo um homem em cima de uma mulher com as mesma roupa que Emilly costuma usar. Meu coração acelera em desespero, minha fiore não pode passar por tudo que passou outra vez.
