Capítulo 24

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Três dias antes dos acontecimentos

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Três dias antes dos acontecimentos...

Sinto que tem alguma coisa errada com o meu amigo. Vittor está nervoso demais e ansioso além da conta. Geralmente não é assim! Sei que ainda não temos qualquer notícia dos seus filhos e que é considerável que o descontrole apareça, contudo também sei que ele sempre foi mais controlado e frio que qualquer um de nós. Principalmente, quando se trata de sua família. Talvez o ódio que ele esteja sentindo por Domenicano tenha chegado a um nível muito elevado e isso está afetando-o mais que o normal.

Pelo que ouvi quando entrei no galpão é que Vittor prendeu Emilly na cobertura, tirando-lhe até o celular como a uma criança. Fui questioná-lo sobre, mas ele logo me cortou e seguiu para o escritório do galpão e se trancou por lá. Nada falei. Fui perguntar sobre Emilly para Gabriel que confirmou o cativeiro da pequena e me irritei muito com isso.

O que deu em Vittor, porra?

Não é certo isso. Quando ia entrar no escritório, meu papa chegou dizendo que conversaria com ele pois achou um absurdo Marta ter sido impedida por seu soldado, que estava de plantão na porta do apartamento, de entrar para ver como estava Emilly, sua neta, já que esta pareceu estar bem nervosa e chorosa ao telefone.

Não consegui acreditar que realmente isso aconteceu até ouvir da boca de meu papa que verdadeiramente Vittor estava impedindo qualquer um da nossa família de entrar e poder ajudar Emilly em alguma coisa. Por esse motivo, invadi o escritório e o interroguei.

Meu amigo realmente pareceu muito atordoado com a situação. A princípio não queria falar, mas com muita insistência minha ele acabou dizendo que tudo aquilo era para protegê-la de si mesmo, pois Emy não estava em sã consciência após receber aquela porra de telefonema que mudou toda a relação entre eles, dado que trabalharam juntos quando pegaram o Jhonny e a vagabunda que era sua cúmplice e que ainda estão presos no galpão esperando a sentença que virá dele.

Ao ser chamado a atenção, meu amigo surtou e disse que não era para eu me meter no que estava fazendo com Emilly, pois ela era sua esposa e ninguém melhor que ele sabia como lidar em ela. Quando eu disse que estava errado, Vittorio disse algo que jamais havia falado antes. Meu amigo olhou bem no fundo dos meus olhos e falou que era para eu respeitá-lo porque era o meu Don, e que eu devia respeito e submissão a ele. Não mais discuti e assisti meu amigo saindo pela porta sem olhar pra trás. Nunca o havia visto assim.

- Amor, precisa comer alguma coisa! - Debbora diz ao se aproximar de mim que estou na sacada da nossa suíte, bebericando o whisky, olhando o horizonte da cidade que amanhece silenciosa e muito fria.

- Estou sem fome, Debb. - Digo, soltando um longo suspiro. - Estou preocupado com Vittor. Meu amigo não está normal.

- Eu estou preocupada é com a Emilly, isso sim. - Fala se afastando para dentro do quarto. -Minha amiga presa naquela casa com um homem que visivelmente está perturbado mentalmente é o que realmente me deixa nervosa. - Desabafa.

SALVA-ME vol III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora