A última parte da história de Emilly e Vittorio mostrará se realmente o amor pode superar tudo. Os protagonistas, que já passaram por diversas e perigosas situações, terão de enfrentar o maior inimigo que poderiam ter: A rotina no casamento.
Será q...
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"Você vai morrer, vagabunda!"
- Eu acho que está equivocado. - Entro já atirando na perna do filho da puta que luta corpo a corpo com minha mulher.
Ouvir esse desgraçado chamar minha esposa de vagabunda só aumentou a ira que já tinha dele. Ele mal sabe o que lhe espera. Emilly vem para meu lado e me abraça apertado. Sinto que seu corpo está tremendo devido à adrenalina do momento. Enquanto o desgraçado está caído no chão agonizando pela dor, vejo que há um corpo caído na entrada do corredor e também Camile está no chão.
- Você está bem, fiore?
- Sim, amor! - Diz em voz tremida. - Vittor, a Ana, olhe!
Emilly me avisa e então vejo no sofá a cunhada da minha mulher numa situação nada boa. Na hora em que ia me aproximar, Gabriel entra pela porta dando de cara com a imagem de sua esposa desmaiada no sofá e logo corre pra ela.
- Ana!! Meu amor, acorde! - Implora pela mulher, mas não há muita reação.
- Ela vai ficar bem, Biel. Certamente ficou assustada com tudo que viu acontecer aqui. - Emilly tenta acalmá-lo.
- Pegue o carro de Emilly e leve-a para o hospital. - Digo. - Avisarei a Debbora para ir assisti-la. Ana se sentirá melhor se for cuidada por uma amiga. Vá logo! - Emilly pega a chave do bolso e entrega ao irmão. - Emilly, vá com ele.
- Eu não vou! - Assevera. - Desculpe-me irmão, mas eu preciso estar ao lado de Vittor quando esse filho da puta começar a falar. Sei que Ana ficará bem com você.
- Claro que sim, irmã! - Gabriel pega a esposa no colo e se encaminha para a porta. - Obrigada, Emy! Obrigada por ter sido corajosa e por ter cuidado dela enquanto estava aqui. - Gabriel diz derrubando uma lágrima.
- Não me agradeça, Gabriel! Ana é minha amiga... irmã, digo. Um dia ela também cuidou de mim e então só retribuí. - Minha fiore responde bondosa e perfeita como sempre. Que orgulho eu tenho dá mulher que ela se tornou.
- Agora vá, Gabriel. Nos deixe saber de como ela está.
- Certo Vittor! Assim que ela estiver fora de perigo, eu vou encontrá-lo, pois esse desgraçado vai pagar por ter deixada minha mulher nesse estado. - Diz olhando para Jhonny.
- Apenas lhe farei algumas perguntas, Gabriel. Depois o deixarei para você. - Afirmo e ele sai da sala. - Você se machucou, meu amor? - Pergunto novamente.
- Não amor. Eu estou muito bem, na verdade. - Diz segura. - Eu o matei, Vittorio. - Emilly diz fazendo referência ao homem que está caído. - Eu não sou uma pessoa ruim, amor! Mas eu o matei. - Vejo seus olhos se encherem de lágrimas. Certamente, está se condenando por ter tirado uma vida. Isso só revela o quanto minha menina é especial e única pra mim.
- Piccola Fiore, olhe pra mim...Você nunca vai ser considerada uma pessoa ruim por ter matado esse maledeto. Era você ou ele e escolheu viver, por você e por nossos filhos. Tudo isso aqui é para tê-los de volta e vamos conseguir. - Ela meneia a cabeça. - Não se culpe, pois talvez tenha que matar muito mais. Está disposta a isso?
