Capítulo Bônus

534 69 36
                                    

- Eu não me importo em adotar uma criança, meu amor! Se acha que está na hora de termos um filho ou uma filha, tudo bem, por mim!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Eu não me importo em adotar uma criança, meu amor! Se acha que está na hora de termos um filho ou uma filha, tudo bem, por mim!

- Tem certeza, Biel? - Ana me pergunta ansiosa. - Sei que todo homem que se preze e que realmente queira constituir uma família, quer ter o próprio filho. Gerado de si mesmo, mas... - Completa, parecendo receosa.

- Se adotarmos, também será meu filho, Ana! - A Interrompo. - Podemos começar a visitar algumas instituições para ter uma ideia do processo de adoção.

Estamos eu e minha morena sentados no chão da nossa sala, assistindo TV, após a refeição. Há alguns meses, Ana Maria demonstrou o desejo de ser mãe e fiquei muito feliz por isso. Crianças em casa é uma felicidade só. Quando consigo trazer os meus sobrinhos para o nosso lar, ela mal os deixa irem embora. Passa o tempo todo mimando as crianças, principalmente as meninas.

Entretanto, com tudo que lhe aconteceu enquanto ainda era refém do maldito do García, perdeu a capacidade de gerar seus próprios filhos, muito antes de conhecer Emilly. Pelas vezes em que esteve sobre seu poder e acabou engravidando dele, o mesmo lhe deu remédios para que abortasse, como fez com minha irmã, porém, Ana Maria passou por isso mais de cinco vezes em dois anos de cárcere. Infelizmente, sua flora uterina parou de funcionar e agora não pode engravidar.

- Obrigada, Biel! - Diz, sentando-se em meu colo, abraçando meu pescoço com seus braços. - Eu já lhe disse que foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida?

- Hum...- Faço uma cara de pensativo. - Sinceramente, acho que não! Pelo menos não que eu me lembre. - Digo deixando um beijo em seu rosto.

- Pois então lhe digo agora, você é o melhor acontecimento da minha vida. Eu amo você, senhor Hernandez. - Diz, deixando um beijo em minha testa.

Não me apaixonei por Ana Maria de primeira, na verdade, apenas decidi fazer o trabalho que Vittorio me incumbiu que era de cuidar dela até que Emilly, que ainda estava hospitalizada, melhorasse. Mas, a convivência me fez enxergar nela muito mais que uma missão e sim a mulher que poderia me dar a alegria de ter minha própria família.

E foi o que aconteceu.

- Faço de suas palavras as minhas, senhora Hernandez! - Tomo sua boca num beijo lento e gostoso como gostamos.

Nesses quase cinco anos que estamos juntos, ela tem sido muito mais que minha esposa. Ana Maria se tornou meu braço direito em tudo na vida. Apesar de trabalhar para Vittor em sua empresa, eu tenho meu próprio negócio na América do Sul que, periodicamente, faço visitas para saber como está o andamento.

O dinheiro deixado como herança do maldito do García, foi essencial para recuperar pequenos negócios de fazendeiros na Venezuela, local onde passei quase minha vida inteira. Eu não queria um centavo daquele filho da puta, mas também não poderia deixar tanto dinheiro de lado, sabendo que havia pessoas que poderia fazer melhor proveito dele. E foi o que eu fiz.

SALVA-ME vol III (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora