A última parte da história de Emilly e Vittorio mostrará se realmente o amor pode superar tudo. Os protagonistas, que já passaram por diversas e perigosas situações, terão de enfrentar o maior inimigo que poderiam ter: A rotina no casamento.
Será q...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dia da briga entre Vittor e Emilly...
Vittor me embala em seus braços tão apertado que chega a doer. Ele não pode estar em seu estado normal. Meu marido jamais me machucaria ou agiria tão violentamente como fez comigo hoje. Ele é amoroso, paciente e dedicado a mim e aos nossos filhos. Certamente, algo muito grande o incomoda. A prova disso é que suas lágrimas molham meu ombro, onde ele apoia a cabeça.
- Perdoe-me, Emilly!
Insiste em me pedi perdão como se tivesse medo de eu não perdoá-lo. Vittorio me deita no sofá, se colocando atrás de mim e me puxa para perto de si. Meus cabelos caem em meu rosto, tapando-o. Seus braços envolvem minha cintura e sinto que esconde seu rosto em meu pescoço, entre meus cabelos.
- Fiore, me ouça mas não faça qualquer movimento para me olhar, abra a boca o mínimo possível para dizer qualquer coisa. Mantenha-se do jeito que está sem esboçar qualquer reação, tudo bem? - Meneio a cabeça, mesmo achando que ouvi demais.- Feche os olhos, amore mio.
Sua voz sai num sussurro e estranho, porém obedeço. Alguma coisa está acontecendo e sinto que meu coração vai sair pela boca agora mesmo com a agonia que me toma. O que será que está havendo com ele para que tenha esse comportamento tão incomum?
- Emilly, você fará o que tiver que fazer para poder buscar nossos filhos. Preciso apenas que faça, meu amor. Isso certamente nos separará e pode parecer que é o nosso fim.
- Amor, do que está...
- Shiiii... - Me impede de continuar. - Fique tranquila, meu amor. Está tudo sob controle, só preciso que siga o acordo, está bem? - Não me mexo. - Diga sim, Fiore!
- Sim! - Minha voz sai num sussurro.
- Nos separaremos por um tempo, mas quando menos esperar, eu apareço meu amor.
Suas palavras me causam um nervoso. Penso se estamos embriagados pelas lágrimas ou que eu estou totalmente fora de mim diante de tudo. Então ele continua.
- Quando pensar que estará tudo perdido, vou aparecer e você saberá que sou eu porque só você me conhece de verdade. - Inala o perfume dos meus cabelos, como se quisesse memorizá-lo. - Kiev, amore mio. Guarde esse nome, Kiev. Saiba que nunca a deixarei. Nunca!
- Amor...
- Lembra daquilo que te pedi que fizesse, amore mio? Lembra? - Meneio a cabeça afirmando. - Será assim que saberá que estou bem, mas preciso que se comporte como se deve, caso contrário desconfiarão de nós e tudo estará perdido de verdade. - Fala firme. - balance a cabeça levemente se confia em mim, mio amore. - Faço, mesmo achando que estou delirando pelo choro. - Confie em mim, meu amor! Agora durma.
Dias atuais...
-Está rindo de que maldita? - O velho me pergunta furioso.
- Estou rindo porque tudo saiu como meu marido tanto planejou!- Falo com dificuldade pelo aperto em meu pescoço e eles franzem a testa confuso.
