Capítulo 15

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O ódio colocado no lugar certo é uma arma de defesa infalível.

Lorenzo

Eu estava em uma negociação de arma.
E meu telefone não parava de vibrar em meu bolso eu precisava ir pra Suíça.

Eu só viajava em último caso.
Que era esse.
Meu telefone parou de vibrar.

- Eu sou um homem de palavra Adriano, eu vez que dou minha palavra não volto atrás. Mesmo que eu saia perdendo em um negócio.
E agora você está me tomando como idiota.
Você veio até aqui e ofereceu a mercadoria, garantiu preço e demanda, e agora está me dizendo que pra me fornece eu vou ter que pagar a mais?

- Senhor. O senhor pediu muita arma pra entregar em pouco tempo

- Você não está lidando com um menino metido a delinquente. Você não pode comigo.
Você vai ligar pra seus homens entregar minhas armas e você vai ter seu dinheiro. E você não receberá um tostão a mais por isso.
E você fará isso agora. Eu tenho um compromisso com uma linda mulher e você está me atrasando.

- Senhor

- Não me faça matá-lo e pegar o que já é meu.

Ele pegou o telefone.

- Podem entrega a carga. Está tudo certo.

Meu telefone voltou a vibrar no bolso. Eu já estava irritado nessa porra.
Mas não havia lugar pra distrações.

Quase uma hora depois meu tio confirmou
que estávamos com toda a carga.

- Sabe Adriano eu sempre estudo meus oponentes. Eu sempre investigo antes de fazer um negócio e eu sempre investigo quem é o dono dos porcos.
Eu não faço negócio com os porcos porque eles são sujos.
Enquanto você estava sentado na minha frente dizendo que estava com problemas com o valor das armar e o tempo de entrega, meu Consigliere estava negociando com seu chefe.
Imagina nossa surpresa ao saber que você achou que podia me roubar mais de três milhões.

- Não senhor por favor. Eu não queria.

- eu também não queria

Eu dei um único tiro na sua testa.
O dinheiro da carga já estava com dono das armas.

Quando entrei no carro enquanto Humberto dirigia peguei meu telefone.
Era Fabriccio.
Mais de dez ligação. Alguma coisa aconteceu com Nina.

- O que ouve.- eu perguntei assim que ele atendeu.

- Não sei ela voltou pra Palermo hoje.
Ela tinha uma passagem comprada pra gales pra daqui a três dias. Tem alguma coisa errada.

- Venha pra casa vou precisar de você.

Eu precisava ter certeza que Nina estava bem.

Mandei uma mensagem em código pra Carmem e uma pra Roberto.
Assim que cheguei em casa fui direto pro escritório assim que abri meu e-mail tinha dois e-mails.
Um de Fabriccio. Eu ansiava por ele todas as noites vídeos e fotos de Nina.
Então abri primeiro o outro.

Eu subestimei meu inimigo.
E com isso ele teve uma vantagem enorme.
Salvatore deu a Nina em casamento a um homem de 66 anos.
Meu Deus.
Eu estava enxergando em vermelho.

Eu sabia de quem era o e-mail. Era do próprio Salvatore.
O casamento seria em quinze dias.
Eu precisava de um plano urgente.

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