Amor e Honra.

Capítulo 25

"Se você continuar pensando que todo mundo é um inimigo, então inimigos são tudo o que você vai encontrar"

Lorenzo

Eu estava a caminho da casa de Renzo. Nós dois falaríamos de negócios e de algumas exigências da sua parte a respeito ao casamento de sua irmã Isabella com Fabriccio.

Remo embora fosse muito jovem, vinte e cinco anos, era muito inteligente.

- Lorenzo minha aliança a vocês é puramente baseada nos negócios.
Embora eu me pergunte se é uma boa ideia. Suas duas últimas alianças acabaram em guerra.

- Só porque eles não tinham honra. Dimitri matou minha irmã. E Luigi achou que poderia me matar durante minha noite de núpcias. - eu imaginei que ele citaria os ocorridos

- E Salvatore não aceitou o fato do meu primo matar seu irmão.- Fabriccio devia ficar calado

- Eu sou um homem de palavra. Eu poderia ter dado a mão de uma prima minha em casamento, mas o único caráter que conheço de verdade é o de Bella.
Minha irmã nunca quebrará a aliança, e não farei por ela.

- Eu não preciso dizer quem sou. E nem falar sobre minha palavra. Todos sabem quem um sou.

- Eu sei Lorenzo. Sua palavra é como a de todo homem deveria ser. Mas infelizmente você não estava mais disponível pra minha irmã. Eu me pergunto se posso esperar o mesmo do seu primo.

- Ele não seria meu braço direito se não compartilhasse dos mesmos princípios que eu.

- Quero sua palavra que minha irmã estará segura em seu território, e que ela será honrada.

- É a minha palavra que você precisa. Mesmo sendo meu chefe Lorenzo não pode mandar em meu casamento.- Fabriccio estava irritado e com razão. Mas eu entendia ele, eu teria feito isso se já fosse o chefe quando Giovanna casou. Meu pai deveria ter feito.

- Eu vou relevar isso tudo Renzo, porque eu iria querer as mesmas garantia pra minha filha. Mas eu garanto a você que sua irmã estará tão segura quanto minha esposa e filha.

- Mas alguma coisa? - Fabriccio falou irritado. Eu estava tentado a dar um tiro na testa dos dois.

- Vamos falar de negócios.

A proposta de Renzo era boa. Uma nova rota pra nossas drogas. E em troca ele ganharia uma nova rota por nosso território pro tráfico humano.
Eu não era idiota os riscos com a Interpol seria maior pra mim do que pra ele.
Então começamos uma negociação por uma porcentagem.

Quando cheguei no hotel Nina, Ellena e minha tia estavam jantando com Andrea.
No total viemos em sete pessoas da família e nossos soldados.

O casamento seria daqui a dois meses. Nina estaria com sete meses.
Enquanto estamos jantando minha tia falou que elas foram convidadas pra almoçar com a mãe e a irmã de Renzo.
Elas marcaram aqui mesmo no hotel.
Eu não me sentia confortável com Nina estando com elas sem minha presença.
Então eu iria montar um novo esquema de segurança pra Nina.

Eu teria uma outra reunião com Renzo.
Fabriccio se negou a ficar e conhecer a futura esposa.
Então Andrea continuaria como principal responsável pela segurança de Nina.

Nina

Eu estava colocando um brinco quando Ellena bateu na porta do meu quarto.
A mãe de Fabriccio era um amor. Eu não podia acreditar que ainda não a conhecia.
Ela estava de luto quando eu voltei.
Descobri que ela e minha sogra são amigas.