Capítulo 47

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O Perdão é o Amor em seu aumentativo.

Lorenzo

Quando Nina me pediu pra ir a Palermo eu imaginei que ela fosse se encontra com Raika, até porque pelo pouco que entendi ele estava dando o divórcio a ela.
O que não fazia nenhum sentido pra mim. Não pelas informações que eu tinha que estava empenhada a reconquistar a esposa.
No momento que ela disse que não me diria o que estava acontecendo porque era assunto de família entendi como ela se sentiu quando omitir as coisas que estavam acontecendo.

Mas Nina me deu um golpe a deixar Bella pra trás.
Eu me perguntei se ela confiava muito em nós ou se não se importava.
A resposta pra mim ficou clara quando fui comunicado que minha filha estava com Pietro e Nina foi ao encontro de Salvatore.
A mês eles nem se falavam e agora ela foi encontrá-lo.

Eu me sentia incapaz de entender Nina.
Quando Humberto me mandou uma mensagem dizendo que Nina estava em um quarto de hotel com Salvatore, eu usei todo meu auto controle pra não ir a Palermo.

Eu nunca havia sido tão humilhado.
Pelas leis do Clã. Eu poderia acusá-la de adultério e mandar ela pra um bordel.
Eu nunca faria isso.
Mas eu estava no limite de estresse.

Graças à Deus Bella teve o bom censo de conversar comigo apenas o que era extremamente necessário.
Quando deu três dia de Nina em Palermo e ela parou de me responder e não atendeu minhas ligações eu percebi que era hora de me retirar pra não fazer uma loucura.
Eu esperaria Nina voltar, e assim que eu tivesse mais calmo, eu faria as pazes com minha esposa.

Mas Nina não voltou nem mesmo pra comemorar o primeiro mês do nosso novo casamento que estava seguindo os passos do velho.

Eu me encontrava em meu escritório na casa da minha mãe olhando o presente de um mês de casados que mandei fazer pra Nina.
Já tinha um mês que eu não via Nina. Desde o dia que rompemos em nosso jardim.
Eu estava esperando minha mãe chegar com Giovanna. Hoje ela dormiria aqui comigo.

Meu telefone chegou uma mensagem de Humberto.

A senhora Messina pediu
pra ir até a psicóloga.
Já estamos a caminho.

Eu escondi apenas com ok.
Nina saiu três vezes  durante esse mês.
A primeira vez ela veio aqui na casa da minha mãe pra fazer as fotos da nossa filha.
Dessa vez nós tiramos as fotos separados. Na segunda ela foi no salão. Nesse dia eu achei que ela iria sair.
Mas ela ficou em casa. A terceira vez foi ontem.
Ela foi a uma farmácia com Giovanna comprar algumas coisas pra nossa filha.
E hoje ela estava indo ao psicólogo.

Eu me sentia fracassado. Eu fiz de tudo pra ter Nina como minha esposa. E tudo desandou por minha culpa.
Eu deveria ter compartilhado com ela meus problemas, minhas preocupações.
Agora estávamos os dois fodidos.

Assim que vi minha filha eu senti vontade de chorar. Era pra ela crescer no centro no nosso amar. Quando eu busquei Nina de volta eu vivi os melhores dias da minha vida. Os primeiros meses da gravidez de Giovanna, cada momento que passei com ela foram perfeitos. E agora nós nem nos falamos.

- Vocês tem que resolver isso Lorenzo, Gigi não pode crescer no meio dessa bagunça.

- Eu sei mama.

Sei porra nenhuma. Eu não sabia como resolver nada.
Chegou uma segunda mensagem de Humberto.

A senhora Messina não
para de chorar.
Ela não parece muito
bem.

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