Perigo!

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Mina


Eu não podia acreditar que aquele homem estava aqui de novo. Dessa vez ele havia conseguido entrar, mesmo com os "cuidados" que impus em meu apartamento.

ー O-Oque você quer aqui? ー Perguntei me levantando aos poucos. Eu tinha que manter a calma para tentar fugir dali, mas minha cabeça ainda estava doendo e naquele escuro era pior ainda.

ー Eu quero você. ー Ele foi objetivo. E quem quer que ele fosse eu não poderia deixa-lo se aproximar de mim.

ー Quem é você? Por que você me quer?

ー Por que eu gosto de você, mas eu preciso te matar.

ー Você não vai fazer isso. ー Fiquei de pé enquanto ele me acompanhava com a cabeça, sem mexer o corpo ー Quem é você? ー Insisti na pergunta.

ー A pergunta não é essa, Mina. A pergunta é: Para onde você pensa que vai?

Quando ele me perguntou isso foi a hora que corri. Eu sabia que ele viria atrás de mim de qualquer forma, então eu teria que tentar escapar, mas quando sai do quarto e atravessei a cozinha chegando na sala, ele me puxou pelos cabelos, me fazendo recuar e assim me agarrar.

ー Me solta! ー Tentei sair daquela situação, mas ele me segurava com muita força, estava difícil sair de seus braços.

ー Não seja teimosa, Mina. Apenas seja uma boa menina e tudo vai ser rápido. Você não vai sentir tanta dor, ok?

ー Não ouse fazer qualquer coisa comigo. ー Eu ainda lutava, mas era praticamente em vão ー É dinheiro que você quer? Diga quanto.

ー Eu não preciso de dinheiro, preciso só de você. ー Senti uma de suas mãos acariciar meu rosto, mesmo de luvas aquilo me deu um enorme nojo.

ー Por que tá fazendo isso comigo? Quem te mandou me matar? Se quem te enviou aqui quer dinheiro, então diga a ele que tenho muito dinheiro, só me deixe em paz. ー Tentei convencê-lo, minha voz estava firme e eu tinha que passar confiança, mesmo me tremendo.

ー Não seja idiota, garota! Ninguém me mandou aqui, eu apenas te observo há bastante tempo. Dinheiro não é nada perto do que eu quero com você.

ー Você não pode fazer isso comigo. ー Tentei convencê-lo, agora na base do desespero. Se ele não queria dinheiro então não havia mais nada o que eu pudesse oferecer para me deixar sair ー Eu não quero morrer.

ー Resposta errada, Mina.

Senti que ele pegava algo do bolso, provavelmente algum tipo de arma, então eu iria morrer ali mesmo, naquele escuro e nas mãos de um cara que eu nem sabia quem era.

ー MINA! ー Ouvi a voz da Chaeyoung me chamando atrás da porta. Eu não estava louca, era ela mesmo ー MINA ABRE A PORTA, VAMOS CONVERSAR.

O tom de voz da Chaeyoung... ela parecia alcoolizada, mas pelo menos era ela.

ー Não fale nada. ー O Homem ordenou.

ー CHAEYOUNG A PORTA TÁ ABERTA! ー Gritei pisando no pé dele e fugindo dos seus braços. Lembrei que não havia trancado a porta quando expulsei Chaeyoung.

Quando Chaeyoung entrou o homem correu pra cima dela. Chaeyoung cambaleou, mas foi acertada no nariz, levando uma cotovelada dele.

Eu pensei que ela fosse cair no chão e chorar, mas Chaeyoung pulou pra cima dele e começou a morder seu braço. Ela estava bem embreagada, mas tinha muita força.

ー SAI DAÍ CHAEYOUNG! VEM PRA CÁ! ー Gritei na esperança de que ela entendesse e por sorte ela me ouviu e empurrou ele, vindo até a mim onde segurei sua mão ー Você não pode fazer nada, agora são dois contra um.

Japanese Beauty • Michaeng (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora