"Eu quero!"

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Ele roçou os lábios nos meus, mas quando eu estava prestes a me entregar... Ele se afastou.

- E o que Você está fazendo? - ele me olhou curioso e parecia realmente sério, mesmo não sendo. Fiquei ali parada sem entender, mas pelo menos tentando. - Não quer fazer isso de verdade. Eu só feri o seu ego! - ele deu de ombros e sentou na cadeira que estava ali, no canto do closet.

Eu confesso que nunca havia sentido tantas coisas como eu estava sentindo nesse longo e louco dia. Eu havia tido muitas incertezas e mesmo assim as fiz.. mas de uma coisa eu tinha certeza! E não importava, ele não era ninguém, era um em 7 bilhões.

Ele estava acendendo outro cigarro ainda sentado. Tomei coragem e sentei em seu colo, colocando minhas pernas uma de cada lado de seu corpo. Ele não esboçou nenhuma reação, apenas ficou me olhando.

- Você não sabe o que eu quero.

- Então me diz. O que você quer? - ele segurou minha cintura e me puxou para mais perto. Suas mãos me apertavam, sua respiração sobre meu rosto, minhas mãos em seu pescoço, seus olhos nos meus.. era claro o que eu queria. O beijei!

Ele não me parou, impediu ou me afastou. Me respondeu com um beijo calmo, mas quente e com extrema fome. Suas bocas desceram ao meu pescoço e suas mãos estavam acariciando minhas coxas. Ele se levantou comigo ainda em seu colo, mas, logo me afastou.

- O que.. - eu estava nervosa e ofegante. Minha voz quase não saia, mas o "tesão" em mim me deu forças.

Senta! - aquilo soou como uma ordem, e mesmo assim eu obedeci. Me sentei na cadeira o olhando, e ele se ajoelhou em minha frente. Seus olhos eram fixos nos meus, como se.. fossem atraídos. Ele abriu minhas pernas lentamente e e nesse trajeto eu pude sentir a leveza de seus toques, o calor de suas mãos, que deslizavam pelas minhas coxas, indo bem devagar até minha intimidade. Depois de me abrir "o suficiente", ele deu leves beijos em minhas coxas. Meu coração estava acelerado, minha respiração pesada e ofegante, e minha mente em curto circuito.

- Você quer mesmo isso? - ele disse. E eu com certeza queria, Muito.

- Sim. Eu quero!

Ele puxou minha calcinha para o lado e logo em seguida eu pude sentir sua língua em mim. Sua língua passeava por mim, senti meu pescoço relaxado e como no automático, o joguei para trás. Eu tentava reprimir meu gemido mas as vezes ainda sim deixava escapar. Segurei minha saia e logo ouvi e senti um chupão! Que me fez acalmar minhas pernas nervosas.

Tirei minha calsinha enquanto ele me observava. Me levantei e ele continuo abaixado me olhando.

- quero que faça! - falei ofegando e jogando a calsinha em algum canto do closet. Vi pela luz estranha que iluminava o closet seus olhos seguindo a calsinha, mas logo se encontrando com os meus. Esperando que eu continuasse. - Quero que.. - Ele se levantou e ficou cara a cara comigo. - .. faça o que quiser comigo.

- Não. Voc..

- Tá com medo? - joguei meu cabelo para trás e cheguei mais perto dele.

- Não atiça.. - Ele se afastou enquanto olhava nos meus olhos com certa indiferença.

- Covarde. - eu disse.

- Garota.. - ele tentou dizer.

- Covar.. - antes que eu pudesse terminar, ele me pressionou contra a parede, com força e aparentemente.. frustração. Eu sorri.

À Felicidade Eterna.Onde histórias criam vida. Descubra agora