"vadia burra."

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Eu saí de lá 50% em paz, e 50% atormentada por mentir para a Olivia, mas talvez se ela achar que eu realmente amo um estranho que não sei idade, sobrenome, que é fumante, e que transa igual a um put... me perdi. Se ela realmente tiver alguma consideração por mim quem sabe ela não desiste dele, né?
Qualquer pessoa que soubesse da minha história claramente me apontaria o dedo e diria que eu era uma vadia egoísta que estava impedindo a melhor amiga de ser feliz, mas bom, eu não sou a vilã e não estou a impedindo de ser feliz mas qual é, ele não vale a pena, é o tipo de cara que só serve para uma coisa: Sexo.
Não é o tipo de cara que se ajoelha em pétalas para dizer que ama, então ela, e nem uma outra garota que caia nos braços dele deve pensar isso, ou até mesmo esperar isso dele.

- Ei. - senti uma mão em meu ombro enquanto eu pegava minhas coisas do armário para ir embora. - podemos conversar? - eu respirei fundo e o segui.

- Olha Lyna, eu amo você. Sinto muito por não apoiar você, não ter estado com você quando precisou, ter feito você achar que eu estava bem sem você e a mamãe, mas.... - ele exitou, e se encostou nos armários. - eu não estava bem. Eu senti tanto a sua falta Selyna, tanta... você nem consegue imaginar. - eu o abracei, e o beijei na bochecha.

- Eu também amo você Lion, sinto muito por desmerecer o seu luto e o da Alyssa... - a tristeza me consumia e eu só conseguia olhar para baixo, me afundando em pensamentos horríveis.

- Ei.. - ele levantou meu rosto pelo queixo, sorriu para mim e me abraçou forte. - Apartir de agora não vamos nos separar Selyna.

- Nunca? - eu me afastei de seu abraço caloroso para o olhar.

- Nunca. - Alyssa respondeu atrás de mim, me virei e corri para abraçá-la com força.

- Sinto muito Alyssa, e.. eu sou tão.. tão....- as palavras não saiam corretas e eu estava me sentindo muito mal.

- Calma. - ela se afastou e pôs meu cabelo para trás. - Nós não devíamos ter dit..

- Eu não falei nada. - Olhamos para o Lion que estava fazendo sinal de rendimento.

- É? - ela falou sorrindo e me fez sorrir junto- E aquele lance de "família unida", "juntos para sempre" , hein? Irmão falso. - ele deu de ombros e nos puxou para um abraço.

- Ei, Lyna? - eu olhei para trás e Connor estava ali. - hoje vai ter uma festa lá em casa... - ele me entregou um papel, olhei e era um convite. - ... se poder, aparece lá. - ele piscou e saiu.

Me verei para meus irmãos e ambos estavam com sorrisos marotos. - o que? - perguntei e eles soltaram o riso, me deixando confusa.

- Esse é um gato. - Alyssa disse rindo, e Lion logo fico sério e virou para ela, que o olhou assustada.

- Que porra é essa? - ele disse para ela, a deixando sem entender.

- como assim? - ela perguntou confusa.

- Por que falou desse cara pra ela? - ele cruzou os braços.

- Como assim Lion, Porra! - eles estavam fazendo caras muito engraçadas e eu comecei a rir.

- Ela tem 17 anos Alyssa, e tu falando de homen bonito pra ela.

- Lion, eu também tenho. - ela cruzou os braços pra ele.

- Idai? - eu queria muito ver aonde isso daria, eu estava morrendo de rir.

- Idai que eu já transo. - Lion arregalou os olhos, e deixou o queixo cair, eu desabei de gargalhar. - Você não sabia?

- Não Alyssa. Quando? Com qu.. como? - ele estava todo nervoso a fazendo perguntas, ela revirou os olhos, se virou para ir embora e ele foi atrás dela.

Eu fui cessando o sorriso aos poucos. Conforme eu andava pelo corredor, vi Jaden em seu armário e ele também me viu, sorriu de canto e indicou que eu o seguisse com a cabeça.
Ele andava pela multidão no corredor e eu tentava acompanhar, mas o perdi e parei para procurá-lo. Conforme eu procurava senti uma mão na minha boca me arrastando para algum lugar, quando olhei, era o Jaden, que havia me puxado para uma sala vazia.

- Porra! Ta maluco? - eu lhe dei um tapa e ele se sentou em uma mesa rindo. Ele ficou me olhando sem dizer nada, isso estava me assustando. - o que quer? - eu disse.

- Sei que ouviu minha conversa com a Olivia. - Engoli em seco.

- O que? Não. - limpei a garganta e senti minhas mãos soarem. Ele não esboçou reação alguma e isso estava me deixando nervosa.

- Ela me disse. - ele se levantou e veio até mim.

- Ela falou com você? - nossa que vadia burra. Ele a humilhou!

- Sim. - ele beijou meu pescoço e passou a mão na minha vagina, me lembrando de que na transa de mais cedo ele havia rasgado a minha calcinha (Me deixando apenas com minha saia).

- Saí. - me afastei e me sentei na mesa em que ele estava sentado. - O que mais ela te disse? - ele veio até mim novamente e ficou entre minhas pernas, tão perto que eu podia o sentir roçar na minha vagina nua.

À Felicidade Eterna.Onde histórias criam vida. Descubra agora