"Era uma vez."

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- Não. Mas obrigada pela oferta. - Saí de perto dele e ele ficou me observando.

- Tem certeza? - Ele tentou vim para perto mas eu me afastei. - Tudo bem. - ele se afastou lento, mas continuou me olhando.

- E se eu acreditar... - exitei - ...que você, e... - exitei novamente - ...Olivia transaram? - apoiei o queixo na palma da minha mão, enquanto o olhava.

- Então transamos. - Ele se sentou na cama, e era óbvio o fato dele estar me esperando.

- Mas, e se... - Fui até a cama e me sentei no lado dele. - ... eu achar que, não, transaram? - ele chegou mais perto de mim.

- Então não transamos. - ele chegou mais perto, e eu já podia sentir sua respiração. Ele colocou uma de suas mãos no meu pescoço e me puxava bem devagar para seus lábios.

Ele deitou na cama e eu sentei no colo dele, olhando seu sorriso lindo e malicioso.

- O que acha que eu e Olivia fizemos? - ele colocou as mãos na minha bunda enquanto olhava profundamente em meus olhos.

- Eu acho... - coloquei minhas duas mãos sobre o peito dele. - que, Não, fizeram algo que nós, claramente, vamos fazer.

- "claramente?" - ele franziu as sobrancelhas de um jeito sarcástico.

- Exatamente. - Eu sorri, e ele se sentou comigo ainda em seu colo, me segurando pela cintura.

- Você não quer jogar esse jogo... - ele olhava sexy, para a minha boca. - ...ou quer? - ele sorriu com malícia, olhando nos meus olhos novamente.

- O que você acha que eu quero? - apertei minhas coxas na cintura dele. Nossos olhos não se desconectavam, e isso era enlouquecedor.

- Acho que quer transar comigo até amanhecer, e depois, até anoitecer. - ele beijou meu pescoço, e meu ombro, me fazendo sorrir com maldade. Esse plano era muito bom. Mas eu tinha um mil vezes melhor!

- Errado. - Sai do colo dele e parei na frente dele. Enquanto ele me olhava sem entender. - quero que se levante, saia da minha casa, e nunca mais volte. - cruzei meus braços, olhando séria para ele. - Odeio que fiquem mentindo para mim. - desviei o olhar, mas ouvi seus passos até mim.

- Como quiser. - ele me mandou um beijo irônico e foi em direção a janela.

- Não vai nem se explicar? - eu o Olhei sem acreditar que ele realmente estava indo embora, sem me dizer a verdade sobre ele e Olivia.

- Selyna, meu amor. Não temos nada. A gente só transou em closet. - ele apoiou-se na janela para pular. - Não te devo explicações. - ele piscou e pulou. Corri até a janela, mas ele já não estava mas lá.

Fui até minha cama e me deitei. Ele realmente estava certo, mas, ele dizer a Olivia que a transa com ela foi "especial"/"a melhor", e a comigo foi "Nada", merece sim, uma explicação. Que seria exigida.

Desci rapidamente até a minha porta, para ir pedir que ele me falasse sem ladainhas. Mas, por INCRÍVEL, que pareça, OLIVIA ESTAVA ENTRANDO NA CASA DELE. que caralho. Filho d.., Karen era uma boa mulher, não merecia esse xingamento por causa do filho babaca.

Fiquei ali parada olhando por um tempo, sem saber o que fazer, mas...

- Selyna! Pode me ajudar por favor? - Minha mãe saindo do carro com algumas sacolas. Corri até ela para pegar algumas sacolas de suas mãos.

- O que é isso? - perguntei enquanto levava as sacolas para dentro da casa.

- avisei ao Kevin que eu não ia poder cobrir mais um turno para ele, pôs eu tenho uma filha adolescente em casa, e que ela logo estará na faculdade. - Ela sorriu pra mim enquanto eu colocava as sacolas na mesa da cozinha.

- É. - eu sorri um pouco forçado. - a faculdade. - parei pra pensar uns minutos e eu acho que nunca havia me dado conta do quão pouco faltava para o meu propósito.

- Que tal a gente ir dar as boas vindas aos vizinhos agora? - Não! Pelo amor de Deus, Não.

- Claro. Vamos. - COMO ASSIM SELYNA?

Fomos em direção a porta, mas antes que pudéssemos abrir, batidas me assustaram.

- Lynaaa! - eu me acalmei e minha mãe riu de mim, e por eu ter ficado tão apavorada. Abri a porta e dei de cara com a Olivia, toda eufórica e sorridente. - Você não vai acreditar!!!!! - ela estava muito animada. Olhei para a minha mãe, que não era muito fã da Olivia, e abri passagem para a Olivia passar.

- Oi senhorita Louise. - Ela olhou receosa para a minha mãe, que sorriu muito forçado. - Então... - Ela se virou para mim, que estava enchendo um copo de água para beber. - ... Estou namorando!!!!!!!!!

Era uma vez um copo. Deixei o copo em minhas mãos cair, espalhando dezenas de cacos. Eu estava parada, com o peito a mil, coração batendo muito forte e rápido, e derrepente... Nada.

À Felicidade Eterna.Onde histórias criam vida. Descubra agora