"Veremos."

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Está me levando para onde Jaden? - Eu disse olhando pelas ruas escuras que passavamos. Ele me ignorou e continuou olhando para frente. - Jaden. - eu disse o olhando, mas ele continuava olhando para frente em silêncio. - Jaden! - eu gritei enquanto batia na parte de trás do volante.

- Porra Selyna. - Gritou. - Você é fudida pra caralho. - ele disse com raiva.

- Você me fez de otaria seu idiota. - eu também gritei com raiva.

- Desculpa porra. - ele baixou o tom. - isso não te dar o direito de transar com meu irmão Selyna. Em que mundo fudido você vive? - ele me olhou rápido mas logo voltou a olhar para a rua.

- Eu não transei. - eu baixei o tom enquanto olhava para a rua.

- Mas ia. - eu não disse nada por alguns segundos.

- É, eu ia. - ele sorriu indignado, deixando o silêncio tomar conta por algum tempo.

- E você queria isso? - ele quebrou o silêncio e me olhou, eu o olhei mas ele virou o rosto para a rua rapidamente.

Respirei fundo - Sim. - eu disse enquanto olhava para frente, mas reparei que ele havia me olhado. - eu precisava acabar com a porra do tesão que você me deixou hoje. - eu olhei para ele e sorri, que me olhou e sorriu.
Reparei que ele havia parado o carro em frente a casa dele, então o olhei rapidamente. - o que estamos fazendo aqui?

- Vamos resolver o seu problema. - ele saiu do carro  e meus olhos se arregalaram junto de um sorriso bobo que apareceu do nada. - vem. - ele abriu a porta do carro e estendeu a mão para eu sair.

- obrigada. - ele sorriu e bateu a porta do carro. - onde estão os seus pais? - perguntei enquanto ele destrancava a porta. Percebi que ele exitou em responder por alguns segundos.

- Foram viajar por um tempo. - ele disse mas parecia não querer falar sobre, então apenas acenti. - quer alguma coisa? - ele jogou a chave em um vidro aonde haviam algumas outras chaves.

- Não. obrigada! - eu disse enquanto tirava o brinco.

Ele foi até onde eu acreditava ser a cozinha, o segui e realmente era.

- por que não foi me ver? - eu disse enquanto me sentava em cima do balcão.

- Eu sinto muito por isso. - ele estava bêbado.

- Você já me disse. - ele veio e ficou entre minhas pernas, o cheiro de álcool era extremo e eu não sei como não havia percebido isso antes.

- eu não queria ter feito aquilo com você Lyna. - Nossa... ele tava mal. Pelo cheiro de álcool ele provavelmente foi para a festa antes da hora marcada.

- Eu sei. - eu alisei seu rosto enquanto ele me olhava perdido. - vem. - eu desci do balcão e ele ficou me olhando. - onde fica o banheiro? - eu apoiei o braço dele nos meus ombros.

- Lá em cima no meu quarto. - eu o guiava para subirmos e ver ele daquele jeito era chato, ele não parecia o tipo de cara que se emocionava em uma festa.

- Qual? - Paramos em duas portas uma do lado da outra.

- Essa. - ele apontou para a direita, eu abri a porta e o quarto dele era grande e arrumado, o levei para o banheiro.

- Fique aqui. - eu o sentei no vaso e fui nas gavetas da pia para procurar por uma toalha.

- Lyna? - ele já havia tirando a camisa e se levantou para tirar a calça.

- Diz. - eu estava procurando na segunda gaveta.

- Você me ama? - eu me levantei com a toalha nas mãos e dei de cara com ele nu.

- Não. - passei por ele e liguei a água do chuveiro. Conforme eu controlava a temperatura da água, eu o senti atrás de mim dando beijos em meu pescoço.

- por que você é tão má amor? - ele me virou pela cintura, e elisou meu rosto.

- Eu não sou má, só não sou palhaça de macho escroto. - dei um selinho nele e o puxei para a água.

- Ai, Machucou. - ele fez como se tivesse levado uma facada no coração e nós rimos. - vem comigo amor? - ele tentou me puxar para a água mas eu me segurei no blindex.

- Não. - ele insistiu. - Calma, Jaden. Calma! - começei a tirar o meu vestido, e ele nem piscava. - tem como se virar? - eu disse com vergonha.

- Claro. - ele sorriu e se virou de costas para mim. Eu tirei minha roupa e entrei no box, o abracei por trás e lhe dei um beijo nas costas. Ele se virou para mim e acariciou meu rosto enquanto olhava em meus olhos. - Você é louca. - eu sorri.

- por que? - eu disse enquanto ele me abraçava.

- Nenhuma das garotas com quem já estive teve coragem o suficiente para chegar até aqui. - ele colocou meus cabelos para trás lentamente.

- Eu sou diferente delas, e você ainda não sabe nada sobre mim. - eu passava minhas mãos pelos braços fortes dele.

- Isso não é um conto de fadas Selyna. - ele levantou meu rosto pelo queixo.

- É, eu sei.

- Tem certeza que é isso que você quer? - ele passou seu polegar pelos meus lábios.

- Tenho. - suas mãos me puxavam para mais perto de seu corpo.

- Não posso te jurar amor Selyna, então não espere isso de mim.

- Veremos. - ele me olhou por um tempo, mas logo me beijou.

À Felicidade Eterna.Onde histórias criam vida. Descubra agora