how to make me fucking confused

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Noto Finneas, meu irmão, tentar girar a caneta entre os dedos e falhar miseravelmente em todas as tentativas. Rio nasal enquanto pego as maquiagens que usaria aquela hora, ponho a base, corretivo, pó compacto, pincéis e primer em cima da enorme penteadeira marrom escuro.

Penteio meu cabelo para trás, ponho uma tiara preta com alguns gancchos pequenos que sustentam meus fios para trás não os deixando cair no meu rosto.

— Você ainda não me explicou como alguém quase sugou a sua alma fora — sorrio com a frase. Meu irmão encarava os chupões em meu pescoço descaradamente.

— Não "sugaram a minha alma", o problema é que eu sou tão branca que qualquer chupão fraco me faz ficar assim por um bom tempo.

"Mas dessa vez alguém realmente vai fazer eu me lembrar dela por um longo período" É nisso que penso enquanto espalho o primer líquido pelo meu rosto, mandíbula e pescoço para começar a cobrir minhas tatuagens.

— Isso não responde minha pergunta, Bill — lanço um olhara ele, que me olhava com curiosidade.

— Se o seu projeto de namorada doente do caralho me ouvir falando sobre sexo vai achar que eu curto incesto — Finneas faz uma careta com a minha fala, mas não nega, apesar de odiar que eu falasse mal de Becca, ele entendia o quão psicopata e possessiva aquela mulher conseguia ser, a um ponto preocupante ao qual sentia ciúmes de mim e da nossa mãe.

— Ela 'tá no trabalho — não entendo como Finn pode achar um relacionamento assim normal, mas tento não o contestar pela milésima vez na semana — Conta logo, mulher! Você só me deu a fofoca pela metade, isso não é justo.

— Quer que eu te conte a versão longa ou resumida? — pergunto mesmo sabendo a resposta.

Espalho a base — que mais parecia fazer milagres — pela extensão das minhas tatuagens, onde o terno e o cabelo solto não conseguiam cobrir a observando me fazer passar de uma lésbica tatuada a uma mulher branca padrão europeu em apenas alguns minutos.

— A versão resumida, por favor.

— Bem... Eu transei com uma mulher — pego a esponja rosa húmida, pressionando repetidas vezes na minha pele coberta pelo produto.

— Essa era a novidade? Já perdi as contas de quantas mulheres caíram no encanto da sua tatuagem do Van Gogh...

— Ontem descobri que essa mulher é a minha chefe.

— O QUÊ?!? — levo um susto com o grito agudo do ruivo e acabo deixando a esponja cair no chão — A filha do "Senhor Todo Poderoso" que não tolera se quer tatuagens na empresa é lésbica? — Seu sorriso malicioso me dá medo — Olha... O karma não falha!

— Ela é uma idiota, isso sim. — resmungo quando me abaixo para pegar esponja e voltar a fazer o que preciso para trabalhar — Hoje praticamente me expulsou da sala dela no meio da minha explicação sobre coisas que ela realmente precisava saber. — Finn solta uma risada nasal.

— Ah, irmã... Você tem um humor forte e difícil, tem certeza que não disse nada que não a irritasse?

— Se ela se irritou ou não o problema não é meu.

— Mas ela é sua chefe agora, acredito que talvez possa ser bem melhor que o pai, então vai precisar se acostumar com ela no seu dia a dia ou quem vai se foder é você.

Me olho no espelho novamente, as tatuagens já haviam desaparecido.

— Você precisava ver o jeito que ela me tratou ontem, nem parecia que dois dias atrás eu a fiz gozar quatro vezes.

𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐈𝐍 𝐋𝐎𝐍𝐃𝐎𝐍 | ᵇ.ᵉ Onde histórias criam vida. Descubra agora