first meeting

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— Isso não vai dar certo. — Finneas diz, com um sorriso no rosto pela ironia — E se ele me odiar?!? Eu não vou ter para onde fugir, Bill, ele vai destruir a minha vida e então destruir a sua carreira junto com a minha.

Me controlo para não rir do desespero do meu irmão.

O pai de Eleanor, meu antigo patrão, convidou meu irmão e Claudia para irem a essa tal conferência que mais parecia ter se tornado uma reunião de família.

— Não tem graça nenhuma — ele murmura, visivelmente estressado.

Continuo caminhando ao seu lado em direção ao jatinho particular branco alí parado. O pavor transparecia nos olhos de Finneas, que só aumenta quando vê Claudia e Eleanor subindo os degraus juntas ao pai enquanto um homem de uniforme colocava suas bagagens em outro lugar.

— O cara é um babaca? Sim, mas só no trabalho — ressalto — Não precisa ficar tão nervoso.

— Mas você precisa, e muito — o encaro de imediato.

— O quê?

— Você transou com a filha do seu chefe. — Finn espreita os olhos — Duas vezes, Bill, por Deus!

— Mas ele não sabe disso...

— Descobrirá se prestar atenção na tensão sexual formada toda vez que vocês duas se olham, ou quando ela está com Madden — okay, isso me deixou um pouco nervosa. — Tente ser mais discreta.

— Eu sou discreta!

— No dia em que vocês foram na minha casa praticamente se comeram com os olhos. Vocês não estavam brigadas? — a frase me arranca um sorriso e dou um tapa no seu braço — Ai!

— Pare de falar bobagens, não é como se nós duas pudéssemos ter qualquer coisa juntas.

— Mas vocês tem... Tem um fogo no rabo dos infernos — Finneas fica nervoso quando escuta minha risada — Na mesma hora que estão brigando estão se comendo pelos escritórios da empresa, e aí ela aparece com um cara no mesmo dia. Tenha santa paciência...

— Bom dia — diz o atendente do jatinho enquanto se aproxima, Finneas vira a cabeça bruscamente — Bem vindos a bordo.

Finneas o cumprimenta e eu sorrio com preguiça, meu irmão puxa minha mão me puxando para subir os altos degraus.

— Que bom que chegaram — Claudia sorri quando nos vê. Um sorriso que cresce mais quando ela vê Finneas.

Observo-a se levantar da poltrona para vir até ele e o abraçar, dando um beijo em sua bochecha. Depois do contato ela me dá um abraço e me cumprimenta. Claudia é assim, animada e amigável, convivi pouco tempo com ela mas ainda assim posso assegurar que os dois ainda vão ficar muito tempo juntos.

— E a sua amiga? — pergunto a ela. Claudia aponta levemente com a cabeça para o lado, indicando um homem sentado em uma das poltronas e Eleanor do seu lado. Ela e o pai.

Eles se parecem, muito.

— Onde vamos ficar lá?

— Uma das casas da família, você vai gostar. — Sulewski dá um sorriso — Ainda temos que decidir sobre os quartos, quem vai dormir com quem. Eles sempre brigam entre si para decidirem quem vai dormir com quem, é impressionante. Uma família meia maluca.

Claudia faz um carinho no ombro de Finneas, os dois de olham e então o pavor do ruivo parece desaparecer.

Ele é completamente estabanado e descuidado, ela é o oposto e eles se completam.

O quão clichê isso soa?

(...)

— Meu Deus... — Finneas murmura assim que encara a "casa" a sua frente.

𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐈𝐍 𝐋𝐎𝐍𝐃𝐎𝐍 | ᵇ.ᵉ Onde histórias criam vida. Descubra agora