Pré...

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Embaixo daquela árvore não havia nada nem ninguém além de Joshua e Desirée. Para ela podia ser o céu ou o inferno, mas ela não sabia classificar ainda.

Joshua Falstron não sabia, mas tinha nas mãos o poder de matar e de dar vida a sua esposa, e ele usava isso, sem perceber, para deixá-la sem fôlego. Estavam no chão, e cada suspiro que ela soltava ele pegava para si.

Seus lábios eram quentes, e o corpo da duquesa implorava por ele, ele conseguia sentir isso, a princípio estava apenas provocando a esposa, mas agora com as mãos dela passeando por todo o seu corpo, parecia que ela queria se infiltrar nele, mas sem saber como. Aquilo, o que ele sentia agora, era uma chama tão viva que podia consumi-lo por inteiro.

- Desirée, espere. - Ele pediu enquanto ela o tentava. - Espere.

Gostava de toda aquela procura dela pelo corpo dele, mas temia que fosse apenas euforia, gostaria que estivesse errado, porém a esposa não sabia com clareza dos gostos do marido. Joshua estava a dias tentando se controlar para não forçar as situações  e fazê-la se doar além do que estava pronta.

Mas, pelos infernos, como aquilo era difícil.

- Vamos com calma, Mia Moglie. - Pediu ele ao afastar seus lábios, a boca de Desirée estava semiaberta e ele pensou em tudo que podia fazer com ela. - Não precisamos nos apressar.

Ela lambeu os lábios e se seu membro já não estivesse sólido como madeira, com certeza agora ficaria. Aquela mulher ainda o mataria.

- Me perdoe.

- Sim, deve realmente pedir perdão, não posso ficar me controlando porque você se descontrola.

Ela bateu de leve em seus ombros, mas não o suficiente para que ele saísse de cima dela, ali podia ser o seu lugar, sobre ela, no meio de suas pernas.

- Não estaria descontrolada se Vossa Graça não tivesse me arrastado para cá.

Ele não podia negar, poucas imagens eram mais deliciosas do que furtar sua esposa e a possuir as margens do lago, mas não faria  isso, a queria envolta em lençóis vermelhos.

- Já conversarmos sobre os títulos, não? - Disse puxando a saia de seu vestido para cima. - Existem uma infinidade de coisas das quais pode me chamar, mas não essa.

Ela arqueou as costas exibindo seu busto para ele.

Exibicionista, e ele amava quando ela se tornava isso para ele.

- Por que esse não? - Ele lambeu o pescoço amostra dela fazendo-a estremecer. - Não é o mesmo que chamá-lo de Meu Duque?

Ela terminou a frase no momento em que ele prendia a pele de seu pescoço entre seus dentes, e vale dizer, não tão suavemente.

- Um bruto, senhor.

Ah, querida, você não imaginaria o quanto.

- Não me contive.

E não se conteria, ele subiu um pouco mais seu vestido, arrancando dela um leve gemido de surpresa ao sentir o vento tocar sua pele.

- Nunca estivemos em tais termos a luz do sol, não é mesmo querida?!

Ela puxava e o empurrava ao mesmo tempo, nada seria mais confuso que aquilo, e muito menos delicioso.

- Na... não. - Disse ela gaguejando.

- O que acha de me dizer mais, Mia Moglie.

Ele subiu suas mãos delicadamente, a luva ainda estava ali, e quando ele tocou seu espartilho ela sentiu os bicos de seus seios lutarem com o material do adereço, ele subiu ainda mais as mãos até tocar seu rosto, aquilo era pecado, só podia ser. Enquando tinha o corpo golpeado pelo corpo de Joshua via sua lucidez ir pelos ares, mas não conseguia parar.

- Eu já a toquei assim?

Ela afirmou com a cabeça, e viu as lembranças de anos atrás surgir em sua mente.

Joshua baixou sua boca em direção a carne macia e exposta de seu busto e beijou sua pele, quente e demorado.

- Eu preciso de mais. Preciso de suas mãos.

Ela não fingiria que não sabia do que se tratava, sem timidez levou sua mão as calças do marido, mas não esperava por aquilo, sabia como os homens deviam ficar quando sentiam desejos, mas aquele som maravilhoso não era habitual, ou era?

- Pode me matar agora, se quiser, querida.

O homem parecia atormentado.

- O machuquei? - Perguntou, temendo ter interpretado de maneira errada seu gemido.

Ela não podia está falando sério, Joshua quase se derramava na roupa ao sentir seu toque astuto e ao mesmo tempo tímido. Será que não passava de um menino brincando de ser homem?!

Das brincadeiras que tinha com esposa até agora, nenhuma foi direcionada para o ato final, sabia disso, mas dessa vez estava querendo mais do que pequenos pedaços de sua atenção ou reles cheiros de seu corpo.

Mas a respeitaria e respeitaria o seu tempo, não podia possuir ela, depois de sete anos, em um lago. Ele a possuiria em um lago, mas não hoje, tão pouco se deixaria derramar em suas mãos.

Bastava daquilo, de se deixar levar, era um homem a procura de tomar sua mulher. Não podia mais brincar de marido, jogaria com suas armas para tê-la.

Mas não ali.

- Não, querida. - Disse e se levantou. - Vamos, estou faminto.

Ele podia ver a confusão em seus olhos, mas logo ela saberia porque ele havia recuado, e Joshua tinha certeza, ela adoraria.

P

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P.s.: no capítulo "Sonhos & Nomes" mostrei como seria o Michael perfeito, e seria injusto com o marshemellowzinho se ele não fosse mostrado.
(Imaginem esse homem com uma máscara preta, e me dê licença que vou beber água 🔥)

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Pedacinho, hot de levinho, mas finalizando a primeira parte.

Bjoks

O Regresso Do Duque Onde histórias criam vida. Descubra agora