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Fiquei imóvel com a carta na mão, é como se ele tivesse decretado que minha felicidade não era ao lado dele.
Ele é um imbecil! Ele não se toca que eu o amo ? Que se eu estou aqui mesmo depois de tudo que passamos é porque eu me importo com ele ? Ele não adianta pensar que ele vai escapar das minhas mãos. Amassei a folha e a joguei no chão.
Ele está muito enganado.
~Luan
Não deveria estar aqui, não dá forma que estou. Estou puto, muito puto comigo mesmo. Estou magoado, zangado, bravo e maluco. Preciso resolver a droga da minha vida, e sei que eu não irei fazer isso de maneira calma, então preciso me certificar que tudo dará certo.
Entrei na casa do meu pai, quero dizer do Ken e bati a porta com toda força. Logo o avistei sentado no sofá, ele me olhou e ficou de pé.
Ken : Onde você estava ? Fiquei preocupado.-Veio até onde eu estava, mas eu me afastei.
Luan : Não venha se fazer de bonzinho!-Gritei e andei até onde havia algumas garrafas de tequila.
Abri uma garrafa e logo dei um longo gole.
Luan : Eu te odeio, Ken!-Joguei a garrafa no chão.
Ken : Eu sei que você me odeia, mas precisamos conversar.
Soltei uma risada sarcástica e peguei outra garrafa de tequila e andei até o sofá, assim que parei em frente ao sofá derramei todo líquido nele.
Em seguida tirei um isqueiro do bolso.
Ken : Luan, não se resolve nada assim, meu filho!-Ele tentou tirar o isqueiro da minha mão.
Mas já era tarde a chama já havia ganhado força.…

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