Antídoto

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Vc : Tô brava.-Cruzei os braços.
Luan : Não fica.-Me encheu de beijos pelo corpo.-Vamos ver um filme agarradinho ?
Vc : Que proposta tentadora.-Dei um sorriso
Luan : Você faz a pipoca.-Disse alto
Vc : Que abusado você.- Cruzei os braços ficando de pé.
Luan : Eu vou escolher um filme bem romântico pode ser ?-Ficou de pé na minha frente.
Vc : Pode.-O olhei e andei até a cozinha.-Vou fazer pipoca de microondas é mais fácil.
Fiz a pipoca e peguei duas latas de refrigerante na geladeira e fui para sala.
Assim que cheguei lá o Luan estava todo jogado no sofá mexendo no celular.
Vc : O que você está fazendo ?-Coloquei as coisas na mesinha que tem no centro da sala.
Luan : Nada.-Ele bloqueou a tela do celular numa rapidez estranhamente absurda.
Prefiro acreditar nele e não deixar meu subconsciente inventar situações onde não tem.
Vc : Ah.-Me sentei no sofá, com um certo tipo de distância.
Luan : Tá tudo bem ?-Tocou minha mão.
Vc : Sim.-Menti
Estou criando mil situações sobre ele guardar tão rápido o celular.
Luan : Certeza ?-Abriu uma latinha de refri.
Vc : Toda.-Encostei no sofá e olhei para TV.
O Luan comeu a pipoca praticamente sozinho. Só tomei um pouco do meu refri.
Assim que o filme acabou chamei o Luan e fomos para o quarto dormir.
[...]
O sol entrando pela cortina me deixa irritada. Passei a mão na cama a procura do corpo do Luan e não o senti ali. Ele saiu ? Levantei rápido da cama e o procurei pela casa, mas, nem sinal dele. Liguei a cafeteira e fui para o banheiro fazer minhas higienes.
Uma parte do meu ser estava ligado a história do celular na noite passada, ele está me escondendo algo eu sinto isso…