Antídoto

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Luan : Você não vai.-Ele começou a andar.
Vc : Por que não ?-Comecei a seguir ele.
Luan : Porque você não vai.-Ele continuou a andar e eu parei.
Ele é bem infantil. Ele deu mais alguns passos e depois parou se virando. Conseguia ver a raiva estampada em seu rosto lindo.
Luan : Vamos!-Ele falou alto, alto demais.
Algumas pessoas que passavam nos olharam. Ele tá achando que pode mandar em mim ? Claro que não! Não obedeci as palavras do Luan, meus pés foram mais rápido que minha mente. Comecei a dar passos rápido, para ficar longe do Luan.
Ele acha que manda em mim ? Ele é mal educado com o pai dele, e essa era uma das únicas formas de me desculpar com o pai dele.
Odeio quando o Luan me puxa pelo braço. Já perdi as contas de quantas vezes ele já fez isso comigo.
Luan : Para com isso.-Ele me segurou
Vc : Você acha que sou obrigada a aguentar sua grosseria ?-Me livrei do toque dele
Luan : E você acha que é quem para ir na casa da minha familía ?-Ele esbravejou.
Senti alguns olhares sobre nós.
Vc : Para de falar alto.-Pedi
Luan : Te espero no carro.-Ele deu passos rápidos.
Olhei para algumas pessoas e sussurrei desculpas para elas e sai em direção ao estacionamento.
Estou muito constrangida pela vergonha que passei em público. O Luan deveria saber se comportar. Assim que cheguei no carro entrei rápido.
Luan : Porra por que você aceitou aquela merda ?!-Ele disse com os olhos vidrados.
Vc : Por que eu quis.-Tentei manter a calma.-Além do mais a Bruna é minha amiga.
Luan : Você não é da familía, nem nunca vai ser.-Ele cuspiu as palavras sobre mim.
Não tenho critérios para rebater essas palavras frias do Luan…