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Provavelmente não. Ele pode estar no máximo bêbado em um bar, reparando a bunda de alguma garçonete gostosa ou até mesmo de uma senhora. Meu estômago revirou só de pensar em outros dedos tocando aquela pele que me pertence, na verdade não sei mais se ele me pertence ainda.
Depois de mais ou menos trinta minutos o táxi parou na frente da casa do meu avô.
Me lembro como ontem de eu e minhas primas correndo em frente a essa casa.
Paguei o táxi e desci com minha mala. Assim que toquei o interfone a porta se abriu a minha frente e revelou minha avó. Ela sorriu e meu abraçou fortemente.
Vc : Tava com tanta saudades!-Beijei a bochecha dela.
Maria/avó : Eu estava mais.-Me abraçou apertado.-Cadê sua mãe ?-Disse olhando para a rua.
Expliquei para ela e entramos para dentro de casa.
Vc : E o vovô ?-A olhei
Maria : Meu anjo ela está bem agora.-Me olhou-Você sabe que essa doença dele é ruim e ele acabou tomando refrigerante.-Me guiou até a sala.
Vc : Ele tem que se cuidar melhor.-A olhei
Maria : Ele vai.-Sorriu-Querido ?!-Gritou
Alguns minutos depois meu avô surgiu na sala com sua bengala.
Alfredo : Minha garota.-Ele disse todo animado-Pensei que você não viria!-Largou a bengala e me abraçou.
Assim que nos separamos notei que ele estava emocionado.
Vc : Eu tava com tanta saudade de vocês.-Disse pegando na mao da minha avó.
Maria : Mais meu anjo, eu sempre estou aqui te esperando.-Sorriu
Alfredo : Cadê a lerda da sua mãe ?-Sentou no sofá.
Vc : Ela não veio…-Expliquei novamente.
Conversamos um bom tempo.
Maria : Aqui é onde você vai ficar.-Abriu a porta de um do quarto.
Vc : Obrigada, vó.-Sorri e ela me deixou sozinha.…

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