Primeira dama

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Maria luiza

Por algum motivo, eu sentia que na mente do trovão eu tava levando uns 10 xingamentos por segundo cada vez que ele me olhava. Mas era engraçado porque ele ficava me olhando de lado, e desde que ele se sentou aqui eu percebi isso.

Ele era um homem muito bonito e gostoso, na verdade. O cabelo loiro totalmente na régua era lindo de se ver, e na real, eu não me lembrava nem quando havia sido a última vez que fiquei com alguém só por vontade própria.

Luiz: Terminei.- Falou e os dois pararam na nossa frente.

Trovão: Valeu ai, garota.- Falou levantando.

Caio: Malu! - Encarei meu filho, que falou encarando o trovão.- O nome da minha mãe é Maria Luiza.

Luiz: Ele sabe, só é muito chato pra chamar ela pelo nome.- Falou cutucando o Caio, que soltou uma risada.- Obrigada tia Malu.

Malu: Volte quando quiser.- Falei sorrindo pra ele e me levantei.- Aqui você sempre será bem vindo.

Luiz: Eu vou falar com minha vó pra ela deixar eu levar o Caio pra lá, né pai? - Puxou a mão do pai que encarou ele.- Lá tem muita coisa legal.

Caio logo se animou com a ideia e eu sorri por fora, mas por dentro neguei em silêncio. Acompanhei eles até o portão e eles se foram, fiquei com o Caio por alguns minutos na porta de casa e a gente entrou.

Ele amava os domingos, passávamos o dia todo juntos e ele ainda dormir agarrado comigo a noite, ele falava que era o dia preferido da semana dele. E eu não via a hora de ser assim todas as noites, porque acredito que não exista lugar mulher do que esse.

Arrumamos a casa juntos e fomos pro quarto, colocamos desenho e passamos bom tempo assistindo juntos, eu fui a primeira a dormir, claro. Mas acordei com ele desligando tudo e se jogando nos meus braços, soltei um sorriso e ele me deu um beijo na bochecha, me fazendo dormir bem pelo resto da noite.