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Maria Luiza.

Trovão deslizou facilmente pra dentro de mim enquanto me beijava, soltei a boca dele puxando seu lábio inferior e cada vez que ele se movimentava dentro de mim, eu pedia por mais e mais. Ele beijou meu pescoço e saiu de cima de mim, posicionei a mão no seu peito empurrando ele e subi por cima, vendo ele jogar a cabeça pra trás...

Amanhecemos dessa forma, passamos a noite toda transando em qualquer lugar possível. Mas eu aproveitei pra dormir também, dormi igual um anjo sentindo os dedos do Trovão no meu cabelo.

Trovão: Ou, Maria.- Me balançou e eu abri os olhos.- Prometi pro Luiz que ia jogar com ele hoje, bora meter o pé.

Encarei ele, dei um beijo na bochecha dele e fechei os olhos de novo, meu sono tava tão bom que eu me recusei a levantar agora.

Malu: São que horas? - Falei de olhos fechados.

Trovão: Três e quarenta já cara.- Eu joguei a cabeça de lado e abri os olhos.

Thiago tirou a mão do meu cabelo se levantando e eu passei a mão no rosto, procurei minha roupa e tirei a blusa dele, vestindo meu short e minha blusa. Fiquei sentada na cama meditando até ele sair do banheiro e vim na minha direção pegando a blusa dele.

Trovão: De noite a gente faz algum bagulho.- Falou colocando a blusa no ombro. 

Malu: Amanhã. Passa o resto do dia com o Luiz, prometi pra ele que não ia roubar você.- Fiz careta e entrei no banheiro.

Trovão deu uma risada fraca e eu me ajeitei no banheiro, sai de rosto lavado e ele pegou o resto das nossas coisas, saindo do quarto. Desci no elevador com ele deitada em seu peito e com sono, saímos do hotel indo pro morro numa tranquilidade impagável, a tranquilidade que eu não tinha há muito tempo, quando a gente tava subindo pra casa dele, meu celular tocou de um número desconhecido.

"Malu: Oi?
— Aí coe Malu?! É o pai da Júlia, queria pegar ela.
Malu: Oi Daniel, em meia hora eu vou tá em casa, tá?
Daniel: Jae, me avisa quando chegar."

Eu desliguei e fui abrir a porta, mas senti a mão do trovão na minha coxa, ele me encarava de cara fechada e eu olhei sem entender.

Trovão: Qual foi dessa aí? Quem é Daniel pô? - Eu tirei a mão dele da minha coxa, abrindo a porta.

Malu: Papai da Jú, dia de buscar ela.- Ele tirou a tensão dos ombros, abrindo a porta e descendo do carro.

Trovão: Ele pega ela todo final de semana ou é a primeira vez? - Falou desconfiado.- Ele tá achando o que?! Nem com a filha quis ficar quando a mãe dela morreu, dá moral não cara.

Malu: Ele fica com ela todo final de semana, do sábado até o domingo.- Falei vendo ele parar do meu lado.- O Daniel não ficou com ela porque não tem como, a mãe dele já é uma idosa ele contou que não acha legal dar essa responsabilidade a ela.

Trovão: E ele não fica com a garota por que, cara? - Falou cruzando os braços.

Malu: Ele sai de quatro da manhã pra trabalhar e só volta de sete. Ele não é do corre, trabalha limpo. Não se preocupa, ele cumpre a obrigação dele, sempre tá comprando coisa pra ela, cuida bem quando tá com ela e as vezes sai com ela em dia de semana.- Trovão balançou a cabeça.- Ele só não ficou com ela ontem porque foi levar a mãe no médico de noite.

Primeira dama Onde histórias criam vida. Descubra agora