Stella é uma garota nascida em um laboratório de pesquisa. Sua mãe morreu logo após o seu nascimento.
Cientistas trabalham a anos numa mesma causa, e agora, querem saber se ela tem a mesma "doença" que tinha a sua mãe, e assim que é comprovado o me...
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Tomo um banho demorado, em seguida vou para a sala assistir alguma coisa, e se passando alguns minutos, Stella aparece toda feliz.
- Obrigada pelas coisas que comprou para mim.
- Tudo bem, não precisa agradecer.
- Vou para o jardim. - Diz isso e sai.
Mais alguns minutos ali e vou para a cozinha preparar o almoço.
Já se passou meia hora e Stella continua lá fora, depois do almoço feito vou até o jardim chamá-la, achando a mesma agachada, falando com alguma coisa.
- Stella?
- Olha o que eu achei, Oliver! - Ela se vira com um coelho em mãos.
- Um coelho, deve ter vindo da floresta.
- Posso ficar com ele...?
- Melhor não. - Encaro o bichinho em suas mãos.
- Por favor... Ele é tão... Bonito.
- Tudo bem, você pode ficar.
Dito isso, ela sai saltitando com o coelho para dentro de casa.
Às vezes me sinto cuidando de uma criança, por mais que ela não seja uma.
•••
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- Porque não larga esse coelho, pelo menos por um instante?! - Oliver me olha com a testa franzida.
- Tenho medo de perdê-lo...
- Não irá, as portas estão todas fechadas, daqui ele não sai.
- Tudo bem. - Respondo, colocando o coelhinho no chão, que logo sai saltando para longe.
Faço menção de ir atrás dele, mas paro com o olhar duro de Oliver sobre mim.
- Agora coma, minha comida não é tão ruim assim.
- Eu amo a sua comida...
E era verdade, eu nunca havia comido tantas coisas deliciosas em toda a minha existência.
Vejo ele abrir um pequeno sorriso com o que eu disse.
- Posso dar um pouco para o coelhinho?
- Pode dar cenoura e alface, tem na geladeira.
- Tudo bem.
- Já tem um nome para ele?
- Coelho.
- Coelho?
- Sim, você disse que esse era o nome dele. - Dou de ombros.
- Eu disse que... Esquece.
Depois de comer ele vai até a geladeira e trás um pote mediano para a mesa.
- O que é? - Aponto para o pote.
- Sorvete. Gosta? Quer dizer... Releva o que eu falo, às vezes esqueço de onde você veio. - Balança a cabeça, negando. - Acho que irá gostar. - Estende uma taça para mim.
Coloco uma colher cheia na boca, sentindo uma sensação estranha, o que faz com que eu coloque a mão sobre a testa.
- Isso dói...
- Esqueci de mencionar pra ir com calma, você comeu muito de uma vez só.
- Mas é gostoso. - Aprecio o sabor, sentindo a minha boca inteira gelada.
- É, eu sei. - Fala levando uma colher à boca.
- Por que o seu é de cor diferente?
- Porque o meu é de Baunilha.
- Posso provar...?
Oliver pega um pouco com a colher e guia até a minha boca.
- Esse também é gostoso.
- Pode comer sempre que quiser.
- Obrigada. - Vou até ele dando um beijo em sua bochecha o pegando de surpresa. - Posso ler um pouco agora?
- Claro...
E assim eu saio de lá indo para o meu quarto.
Me sento na cama, retirando o livro debaixo do travesseiro e leio as páginas atentamente, mas paro assim que o sono chega.
Guardo o livro novamente e caminho até a varanda, vendo que já é quase noite.
Saio do meu quarto indo até o de Oliver, bato na porta, mas ele não responde, então crio iniciativa para abri-la, tendo à certeza de que ele não está lá.
Entro só para comprovar que não há ninguém mesmo e acabo dando uma explorada com os olhos pelo local.
Caminho até a porta do banheiro, que também não havia sinal dele, adentro o mesmo vendo o enorme espelho que tinha ali.
Tudo aqui é tão grande...
Vários produtos sobre a pia e um deles me chama atenção, pego em minha mão, retirando a tampa que o cobria, e ao ler a embalagem o reconheço.
É um batom de cor vermelha, eu li sobre isso no livro que está no meu quarto.
Deve ser daquela moça que esteve aqui naquele dia...
Fecho novamente, saindo de lá com o batom em mãos, indo guardá-lo em meu quarto.