Stella é uma garota nascida em um laboratório de pesquisa. Sua mãe morreu logo após o seu nascimento.
Cientistas trabalham a anos numa mesma causa, e agora, querem saber se ela tem a mesma "doença" que tinha a sua mãe, e assim que é comprovado o me...
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— Stella. — Abro lentamente a porta do quarto vendo ela se virar da varanda para me ver.
— Sim?
— Hoje terá uma reunião aqui, com alguns amigos policiais, talvez demore um pouco.
— Tudo bem.
— Só quero te pedir que... Durante esse tempo, não vá até a sala, certo?! Não é bom que você fique próxima de tantos pescoços, afinal ainda está aprendendo a se controlar.
— Entendi... Então tá bom, eu fico aqui no quarto.
— Ótimo, quando eles estiverem próximos de chegarem, eu te aviso.
Fico no escritório resolvendo algumas coisas de trabalho e nem percebo a hora passar. É quando ouço o som do interfone tocar.
Corro até a sala, atendo e peço para os seguranças deixarem eles entrarem.
Ao olhar para fora vejo Stella, o que me faz agir rápido, indo até ela e mandando-a correr para o seu quarto, e é o que ela faz, sem questionar.
•••
Horas depois, a reunião já havia acabado, agora estávamos somente conversando banalidades e bebendo.
— Cara, sabe a Melissa? — Michel fala dando um gole em sua bebida.
— Melissa Parker? — Travis que também estava alí pergunta.
— Não, a Jonson.
— Gostosa demais.
— Peguei semana passada.
— Você e todos do batalhão. — Falo distraído.
— Vai se ferrar.
— Ontem eu saí com uma ruivinha sensacional.
— E aí? Rolou?
— Claro, foi o momento mais aguardado.
— Compartilha com os amigos.
— Michel, vai a merda.
— E você Oliver, tem alguma no seu gatilho?
— Sempre tem. — Dou de ombros.
Em meio a conversas ouço algo familiar, as batidas aceleradas que vinham do corredor, em especial, de Stella.
Que droga ela está fazendo aqui?!
Aproveitando que estão todos distraídos, viro a cabeça, olhando diretamente para o início do corredor vendo metade do rosto de Stella, que assim que me ver, some de vista.
— Vou buscar mais uma. — Travis se levanta indo a cozinha para pegar mais cerveja.
Não demora muito para que ele retorne, e acompanhado de nada mais, nada menos que Stella.
Olho para ela com raiva estampada no rosto, e ela somente abaixa a cabeça envergonhada.
— Olha só o que eu encontrei, Oliver, não nos disse que tinha uma ninfetinha.
Stella olha para ele confusa, provavelmente não sabendo o que significa.
— Vai se foder.
— Licença... — Ela solta seu braço que estava sendo segurado por Travis e some de nossas vistas.
— Empresta ela pra mim depois, adoraria brincar com aquele corpinho.
— Ela não é uma puta seu imbecil. — Me altero.
— Tudo bem, calminha aí.
Depois de mais algumas horas, eles haviam ido embora. Limpo toda a bagunça que ficou e sigo para o meu quarto para tomar um banho, em seguida vou ao quarto de Stella que estava deitada de lado "dormindo".
Era óbvio que não estava mesmo dormindo, seus batimentos não negam, estavam muito acelerados.
— Stella. — Me aproximo dela. — Sei que não está dormindo
— Está bravo comigo...? — Depois de longos segundos ela fala.
— Sim, o que tínhamos combinado?
— Eu sei, só que... Me deu fome, e cede, então eu achei que se fosse cuidadosa conseguiria passar sem que ninguém me visse...
Ela se senta na cama agora me olhando.
— Regras são regras, agora eles sabem da sua existência.
— Desculpa...
— Tudo bem, de qualquer forma, eles não sabem nem o seu nome.
O que Stella fez hoje foi arriscado, agora que eles sabem que tem uma garota aqui, se por acaso souberem que a garota do laboratório está viva, ela seria obrigada a fazer testes, e eu não me perdoaria se a pegassem novamente.
Eu preciso providenciar documentos novos para ela.
