capítulo 21

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Maylla

-O que você quer?

Ele me encarou passando a mão pelo queixo se aproximando de mim... minha bunda bateu na pia e me segurei nela.

-O que tu tá fazendo com esse babaca, tá dando pra ele?

Sua voz era grave e com raiva.

-porque tava me perguntando isso?

Idiota, grosso que ódio quem ele pensa que sou?

-você é um idiota, pensa que eu sou o quê para falar comigo assim?

olha como tu fala comigo sua vadia, quer pagar de santa, tu não me engana não.


Os meus olhos se encheram de lágrimas... levantei a mão para dar na cara dele mas ele segurou minha mão.

-não se atreva a fazer isso, não me faça te machucar.

Eu engoli as lágrimas para não chorar na frente dele, fecho os olhos tentando me acalmar.

-você já me machucou, palavras também ferem.

Ele me agarrou pela cintura e me puxou colando nossos corpos, arregalei os olhos.

-não te quero com nenhum outro homem.

Nossas respirações estavam aceleradas, sua boca tava quase roçando a minha então continuou...

-Se eu ver um cara de beijando, eu corta a boca

dele fora, se ver te tocando cortar as mãos e se souber

que te fodeu corto o pau dele fora, ouviu bem pretinha?

Eu fiquei ofegante, ele tava muito próximo então mordi meu lábio, ele olhou para minha boca, fechei os olhos só o som das nossas respirações era ouvido...

ele praguejou baixo então me soltou e saiu batendo à porta... Meu Deus o que foi isso, ele sabe que acaba comigo, o que eu vou fazer? Abri a torneira, lavei meu rosto e enxuguei com papel, precisava voltar parta lá, me ajude senhor.

Quando voltei a Maitê já tava lá de novo e a Jade tomava um refri, me sentei ainda trêmula eles me olharam preocupados

-O que foi? tu tá pálidas.

Eu neguei com a cabeça.

-acho que minha pressão baixou, já tô melhor. Olhei procurando ele, já não tava mais lá, respirei aliviada e logo voltamos para casa.

Á noite eu e maitê inventamos umas pizzas para a janta,

mas o que tinha acontecido mais cedo não saia dos meus pensamentos, eu não queria demonstrar então começamos conversar coisas aleatórias na mesa, e o clima de descontração acabou me tirando ele da cabeça...

jantamos em harmonia, estávamos na mesa ainda quando a campainha tocou, tia Rita se levantou para atender então eu vi o cobra entrar com o l2 e um vapor.

Meu tio levantou assustado ele olhou para ele com olhar frio, eu estremeci quando eu vi ele falar com a voz grave e sem nenhum sentimento

O DONO DO MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora