Capítulo 14

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Sábado às 08:27 na Residência Hale, Worstate (Canadá)

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Sábado às 08:27 na Residência Hale, Worstate (Canadá).

Tudo expôs-se tão imperceptível. O mutável clima que estamos, não teria sido notado exemplarmente por mim. A tamanha escuridão preenchia todo os campos que refletem a visão das minhas íris.

Um mecanismo tão complexo, não poderia se retomado facilmente, até que ele apareceu. E mesmo que tenha sido o nosso único e último encontro, foi o suficiente para limpar todo o espaço, até que eu não o veja mais. Eu conseguiria caminhar no seu enigmático olhar. Ele me guiou sem ao menos dizer para aonde estávamos indo. Numa rotatividade de emoções e sentimentos. Ele seria a chave para todos os empecilhos, tornando-se o único dono do perceptível coração quebrado.

Seus lábios não se locomoveram como eu esperava e os sutis movimentos fizeram parte de sua personalidade. Aqueles polegares escondidos, uma luva de renda. Ele estava tão protegido naqueles trajes, nenhuma conturbação física ou emocional o atingiria.

Tudo se passou tão lento. Minha visão não conseguiu computar os detalhes. Toda a construção estrutural dos seus sentidos, não foram suficientes para enteder os mecanismos que regem seus olhos. As armadilhas de defesas que compõem toda a capacidade, ofuscando o que terá de mais íntimo, bondoso e sagaz. A corpulência que rege sua alto estatura. Como eu poderia analisar com tal solidez o amplo campo de visão. Meus olhos se viram fragmentados por sua beleza. O desvencilhar teria um quebra-cabeça e será ele a última peça, para ver o rei do tabuleiro que rege em duas cores: preto e branco, as minhas favoritas.

Os olhos vulgares de Nate, enquanto observava àquele estranho me proteger de tal modo. O silêncioso campo, onde nenhum sequer objeto caiu ao chão. Haveriam corações na plateia, mas não pulsavam o suficiente, para que a voz rugisse as quatro direções reconhecidas na geografia humana.

Nenhum iminente espectador se infiltrou. Éramos os personagens, a fervorosa multidão, o telão que grafa o movimento das nossas imagens. O brilho mais insolúvel e reluzente que turvou o mar de olhares. Sinto-me com tamanha culpa, envolvê-lo em algo tão pessoal, enquanto ele estava ali, apenas observando o movimento das ondas. Os estrépitos ocasionados pelas opostas direções que se enfrentam entre si, revivendo o território que foi seu há anos luz a.c.

Meu olhar jamais concebeu tamanha bravura. Sem confabular os fatos, se pôs em perigo mediante de tal mediocridade dos perseguidores. O que ele fez por mim, aparentemente Adam jamais teria refutado as ações. Como eu poderia esquecer alguém que me salvou, e perante todos os caminhos que a história desenrolasse. Ele estava lá por mim, e não saberíamos ao menos o nome de ambos.

A lâmina que carregava consigo, refletia os olhos de Nate Prescott, além dos servos que se camuflavam através das suas marionetes humanas. O maior quantitativo de pessoas não foi o suficiente para persuadir ele. O medo se entrelaçou entre as emoções, desacelerou a incessante neblina. Queria figurar seus olhos nas folhas em branco. Os contornos que a mais bela câmera fotográfica existente, deixaria tal resolução o mais realista possível.

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