Capítulo 05

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Segunda feira às 20:32 no Colégio BlakeWood, Worstate (Canadá)

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Segunda feira às 20:32 no Colégio BlakeWood, Worstate (Canadá).

O comumente passadiço no corredor, talvez tenha me paralisado no salão. Meu coração apenas precisou saltar alguns degraus, como uma música triste, que proporcionaria reviver tudo mais uma vez. A perspectiva redirecionou minha visão para lados opostos ao meu. Fitando essas figuras espaçadas e dominadas no delírio de uma salubre vida.

Me movimentar pelo extenso pavimento no primeiro instante, era notadamente impossível. Estático ao centro. Seus olhos me analisam à procura de respostas. O que moveria um garoto para esta região em pleno final de semestre, enquanto todos possuem uma convicção. A minha é meramente continuar com o perpétuo martírio.

Delirantes imagens no meio da multidão. Sinto-me deslocado em ambas as direções. O sul torna-se o mais favorável para mim. Minha nova casa está a poucos quarteirões de distância. Faltar o primeiro dia de aula, parece plausível para um jovem garoto que acabou de perder seus pais. Somente anseio não ser taxado de órfão e receber qualquer cortesia de aluno solitário.

A garota de cabelos negros e cachecol vermelho. Seu riso que reflete o panorâmico cenário da sua atual localização. Cabelos soltos e de textura lisa, comunicação extrovertida. Ela foi a única que manteve sua receptividade para o novo aluno da instituição. Ela segurou meu braço esquerdo e me guiou até a parte interna do colégio. Eu não tive tempo de questionar sua cortesia ou como saberia o meu nome. ela é tão estranha, porém o seu claro sorriso esbelto, faz se instaurar uma certa credibilidade em suas ações.

Eu nunca tive um amigo próximo, não haveria me afeiçoado a ninguém. Adam foi o único que ultrapassou minha barreira emocional e me teve, também o primeiro a me despedaçar irracionalmente.

Sua célere voz confundiu todas as orientações que um novo aluno precisa. Ela estava tão curiosa, tagarela e mantendo um próximo contato, como bons amigos a vários meses. E se fosse realmente verdade, jamais a deixaria usar essas botas dos texas, não estamos em algum faroeste. O corredor é extenso. Armários colados as paredes. Em linha reta, ficam às salas com seus respectivos alunos. Ao transitar, seria possível ouvir as visíveis vozes dos professores.

Minha primeira aula é de história. Agradeci ao notar. Não seria legal iniciar com matemática, enquanto ainda não consigo deslocar-me ou muito menos, fazer às pessoas não me observarem como um intruso ou algum componente desagradável ao final de ano.

Todos estão de uniformes, adereços adicionais que implementam o detestável figurino. Penteados diferentes, outros mais sorridentes. Também têm os que aleatoriamente encaram o piso sem ao menos verificar em qual direção seguir. A timidez instalada em suas expressões ariscas. Computando algumas informações. Minha sala é a última à direta, número 14. O alarme havia tocado, chamando minha total atenção. Peregrinando ao destino final. Ao me anexar na sala, fui apresentado à nova turma, uma das piores sensações que já tive.

Até Que O Dia Termine - Romance Gay Onde histórias criam vida. Descubra agora