•Shinobis de Konoha•

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— Quem são vocês!?— Grito quando se aproximam mais

— Somos Shinobis.— um deles fala

— Me provem! — falo e vejo todas as crianças entrarem correndo. Paro um garoto de cabelos loiros e peço que traga minha katana.

— Ei ei ei! O que estão fazendo?— uma voz soa atrás dos shinobis. — eu falei pra me esperarem, ou ela provavelmente mataria vocês!
Uma figura alta e com uma cabeleira branca saiu de trás deles.
Não...não pode ser...

— Sen-sensei? — murmuro sem acreditar.

— A quanto tempo, s/n.— ele fala. Corro em sua direção pulando em seu colo. — O-opa! Vai com calma, você cresceu, nossa seu cabelo tá bonito.

Ele acaricia meu cabelo enquanto me abraça.

— Onde você estava seu velho babão de merda!? Eu passei dois anos te esperando, onde porra você se meteu!? — falo raivosa e esmurro ele após descer de seu abraço.

— Ai, você com certeza ficou mais forte.— ele diz e me olha com atenção.

— Mestre Jiraya, vamos levar os mantimentos pra dentro.— fala um shinobi de cabelos pretos e curtos com olhos extremamente pretos.

— certo Shisui, irei conversar com minha aluna. — ao se referir a mim como aluna, o jovem arregalou minimamente os olhos, me encarou e saiu logo em seguida.

— Por onde andou seu velho tarado, por acaso estava por aí fazendo as suas pesquisas pervertidas? — pergunto me sentando em baixo de uma árvore, ele arregala os olhos e logo sorri.

— Você não muda nada, não é. E não, eu não estava fazendo pesquisas para meus livros, estava em missão com outros sannins. — ele diz e eu aceno em concordância. — Nesses dois anos você tem treinado seu chakra? E como você está?

— Sempre treinando meu Chakra sensei, estou ótima, estou cada dia mais poderosa.— falo estufando o peito e ele sorri.

— o que acha de treinarmos um pouco?— ele chama

— Taijutsu!— grito levantando num pulo e ele levanta rindo e tirando o colete. — não vou pegar leve velhote. — falo e o ataco, vejo ele arregalar os olhos pela velocidade em que vou pra cima dele.

— Ei! — ele grita após se esquivar de um chute. Sorrio e continuo lutando, sinto uma presença atrás de mim e esquivo rapidamente, esse velho fez um clone das sombras.

— Eu disse Taijutsu sensei!!!! — grito e faço um selo de mãos — Fuuton - Toppa no Jutsu. — ele arregala os olhos e paralisa ao ver as bolas de vento saírem de minha boca, o acertando em cheio. — Falei que não ia pegar leve velhote.— falo rindo indo na sua direção, vejo Shisui nos encarando de longe.

— Você melhorou bastante, e onde aprendeu esse jutsu? Não lembro de ter te ensinado esse.— ele fala aceitando minha mão pra se levantar.

— Eu não sei, um dia eu acordei com a imagem dos selos passando na minha cabeça, e fui testar, derrubei aquela árvore ali.— aponto pra um tronco quebrado há alguns metros da gente.

— Entendo...— ele diz. — s/n, precisamos conve...

—Ai merda! — exclamo e saio correndo, ouço os gritos e o choro de Amaya. Entro no quarto correndo e vejo uma outra menina batendo nela. Agarro a outra criança pelo braço e jogo ela em cima da cama. — o que pensa que está fazendo? Sabe que é proibido brigar aqui, porque bateu em Amaya? — pergunto olhando a garota de cabelos pretos

— Não te interessa! — gritou levantando e eu a segurei pelo braço.

— Escuta aqui se projeto de ser humano, eu não vou admitir que ninguém bata em Amaya, está me entendendo, agora vá para a sala da senhora Mahu.— falo encarando a menina com a cara mais feia do mundo.

Ando até Amaya e a levanto do chão, ela esta com o olho inchado e a lábio cortado.
A conexão que sinto com Amaya é inexplicável, quando ela chegou aqui foi como se nossas almas tivessem sido costuradas, e desde então, ela se tornou minha protegida.

— Ela me bateu porque eu pedi que saísse da minha cama...— Amaya murmura e eu a pego no colo levando-a para o banheiro, sento ela no balcão da pia e pego remédios e soro pra limpar a ferida. Minha vontade é pegar aquele projeto de capeta e bater nela até ela desmaiar, e sim, eu quero bater numa criança de 11 anos.
Limpo os ferimentos de Amaya e dou um remédio pra dor, já que a mesma diz estar com a cabeça doendo. Saio do banheiro e avisto Atsumu no corredor, o ignoro e deixo Amaya na cama.

— Amaya está bem?— ele pergunta quando me vê sair.

— Está sim, botei ela na cama pra dormir.— falo me afastando

—S/n...— sinto ele pegar meu pulso e respiro fundo. — porque está me evitando?

— É impressão sua Atsumu, eu preciso ir, Jiraya-sensei quer conversar comigo.— falo me desvencilhando de seu toque e saio em direção a árvore, Jiraya estava acompanhado com Shisui e outro garoto de cabelos platinados.

— Ah, S/n, venha, vamos conversar.— o sensei me chama e se levanta, o jovem de cabelos platinados me olha rapidamente, como se lesse minha alma, eu e Jiraya começamos a caminhar e ele me olha um pouco apreensivo.

— Desembucha velho babão.— falo e ele olha pra frente.

— Durante a minha missão, eu descobri uma coisa...— ele começa — Seu sobrenome vem de um clã muito poderoso. Surgiu há alguns séculos e era composto apenas por mulheres.— ele continua e eu prendo minha atenção nele. — conhecido pela impiedade, inteligência, trapaça, riqueza e força. Por incrível que pareça, mesmo se as mulheres engravidassem, apenas meninas nasciam. O Clã Misutodansã era próspero, até a última guerra iniciar. Ao que se sabe, elas se associaram a Kirigakure na guerra contra Iwagakure, e, infelizmente, todo o clã foi dizimado. Mesmo sendo extremamente experientes e serem dotadas de magia pura.— meus olhos se arregalam quando ele menciona magia e o olho surpresa parando abruptamente.

— Magia?— pergunto num sussurro.

— Sim, as mulheres eram conhecidas como Demônios dançantes da Névoa.— ele diz e algo em mim acorda.

Continua...

A Escolha- Entre NaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora