•Em Busca da Vila Perdida•

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Narração:

A comoção que o sumiço de Sn causou na vila foi tanta, que até Sunagakure oferecera ajuda pra achar a garota. Tobirama se encontrava aflito, e estava constantemente pensando se a garota ainda estaria viva.

Na vila do sono, o grupo que observava Sn e cobiçava o poder dela já sabiam de seu sumiço.

— O que vamos fazer?— uma garota de cabelos vermelhos perguntou.

— Temos que dá um jeito de trazê-la para o nosso lado, caso contrário adeus vingança.— um rapaz de cabelos azuis falou.

— Eu não consigo encontrar ela, a névoa daquela aldeia impede que meu feitiço de localização a encontre.— Kanao fala desabando cansada no sofá.

— Temos que entrar lá sem sermos mortos por aquilo que me atacou da última vez.— Um jovem com cicatrizes fala passando a mão em uma delas.

— Temos que dar um jeito de entrar lá.— Kanao diz.

— O que dizia a frase daquela construção lá?— o azulado pergunta.

— "Apenas do nosso sangue ou corações puros entram aqui, caso não sejam nem um dos dois, vá antes que não tenha mais pernas para fazê-lo." Algo assim.— Um rapaz de cabelo pretos e longos diz entrando na sala.

— Então teríamos que ter sangue Misutodansã pra entrar lá, mas nenhum de nós é Misutodansã.— a ruiva profere.

— Olha, eu vou entrar lá de novo, se ela for realmente misericordiosa, não vai deixar me matarem.— o das cicatrizes diz.

— Tem certeza?— o moreno pergunta.

— Tenho.

— E eu acabei de ter uma ideia.— Kanao diz sorrindo travessa.

Pov Sn:

Caminhando pela vila pude ver muitas lembranças, inclusive algumas lembranças de Mina e da minha tia, momentos de festas e comemorações, sorri ao ver algumas crianças brincarem, eu poderia ter crescido aqui, com uma família...

— Maldita guerra...

— Disse algo?— pergunta Junko se aproximando com algumas frutas nas mãos.— Apesar de ser uma terra que foi amaldiçoada com o sangue derramado das Misutodansã, aqui ainda crescem das mais variadas frutas, e várias espécies de animais vivem aqui, inclusive animais míticos, acredita?

— Sério?

— Sim, mas a maioria você não pode ver.— ela diz me entregando uma pera madura.— Mas se você treinasse, você consegui...

— Eu conseguiria?— pergunto arqueando uma sobrancelha

— Xii...tem alguém cruzando o vale...está vindo para cá.— Junko fala e se põe em completo alerta. Ela fareja o ar, seus olhos mudam de cor ficando reptilianos.— É um homem, está sozinho...ele já veio aqui, tenho certeza.

— O que vai fazer?

— Matá-lo...falhei em não fazer isso há dois anos.— ela diz e sai correndo sumindo na névoa.

Me vejo sozinha meio aquele lugar quieto e saio correndo indo atrás dela.

Volto pelo caminho que vim e vou até a entrada da vila e vejo um rapaz subindo as escadas, ele parece maravilhado.

— Esse lugar não mudou nada...— ouço ele dizer.— É sempre tão quieto e aconchegante aqui, é como está em casa.

Ouço o farfalhar das folhas e algo dando vôo rasante acima de nós, um grito estridente alcança meus ouvidos e faz o rapaz cair de joelhos, uma névoa ainda mais densa toma conta do local, Junko vai Matá-lo.

A Escolha- Entre NaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora