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Este capítulo - assim como outros que virão - contém conteúdo sexual gráfico e temas maduros, como já foi deixado claro no início do livro!

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"Vira."

"De novo?"

"Sim, de novo."

As palavras de Marcela me fizeram suspirar, mas eu segurei minha língua e girei em um círculo pequeno e desajeitado.

A garota deitada do outro lado do quarto na minha cama fez uma careta, puxando o lábio inferior entre os dentes.

Taylor estava enrolada em uma bola em seu peito, ronronando sob a mão de Marcela - que não tinha parado de acariciá-la desde que as duas se deitaram.

"E aí?" Eu perguntei, apoiando uma mão no meu quadril. "O que você acha? Está bom o suficiente?"

Ela estava me fazendo experimentar vestidos por quase uma hora.

Aparentemente, o evento desta noite é formal. Algo que ela não me disse até gentilmente aparecer no meu apartamento uma hora atrás vestida com um terno de seda cor de vinho e com uma camisa de renda branca me dizendo que eu tinha que trocar de roupa.

"Graças a Deus sua gata não tem pêlos, não tem perigo de sujar minha roupa" Ela sorriu antes de entrar. "Agora vamos ao que interessa?"

Eu não tenho muitos vestidos, o mais novo foi o que eu usei no baile de máscaras, mas de acordo com Marcela, seria "de mau gosto" aparecer usando a mesma coisa que usei da última vez.

Quando perguntei se todas as mesmas pessoas estariam neste evento, ela apenas respondeu: "É... tipo isso."

Marcela estava de olho na minha escolha atual.

Um vestido cor-de-rosa largo na altura do tornozelo.

"Achei uma vibe bem senhora que está indo encontrar suas amigas idosas na igreja."

"Meu Deus" eu corri para o espelho para me olhar. "Tá ruim mesmo né?"

Marcela pulou da cama. Ela se aproximou de mim por trás, inclinando a cabeça para o lado e encontrou meu olhar no reflexo.

"Você tem algo um pouco mais..." Ela estendeu a mão, enrolando o material do meu vestido em seu punho e puxou-o contra o meu corpo. "Justo? Algo que mostra suas curvas?"

"Você acha que seria uma boa escolha?" Eu perguntei, me virando para encará-la.

Ela mordeu o lábio, os cantos de sua boca se curvando para cima em um pequeno sorriso. "É sempre uma boa escolha!"

Eu mastiguei minha bochecha interna, pensativa.

Ret e eu não tínhamos falado desde nossas respectivas explosões no Gonê, não que nós normalmente conversávamos regularmente, para começar, e eu nem esperava que ele falasse sobre algo comigo, mas ainda assim parecia estranho.

TAÇAS PRO AR | FILIPE RETOnde histórias criam vida. Descubra agora