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Soltei uma respiração profunda e acabei seguindo Ret, passando pelas cortinas que tinham no final daquele corredor sinistro.

Escuridão, exceto por uma pequena lâmpada no final da sala estreita que eu presumi ter sido acesa por um tatuador de aparência assustadora que agora estava sentado debruçado sobre uma mesa, fazendo algo que eu não conseguia ver.

"Vai vir ou não?" Suas palavras me tiraram da minha linha de pensamento, percebendo um pouco envergonhada que ele estava olhando para mim agora.

Engoli seco e comecei em a ir sua direção, sentindo minhas mãos começarem a suar.

Um olhar para as outras camas de tatuagem me fez dar um suspiro momentâneo de alívio que pelo menos eu não estaria completamente sozinha quando minhas amigas viessem para fazer suas tatuagens também, mas aqueles pensamentos agradáveis ​​foram interrompidos quando Ret se levantou e puxou outra cortina ao redor da pequena área - isolando nós dois.

Ele é muito mais intimidador cara a cara. O seu cabelo platinado se destaca com a roupa toda preta que ele está usando, e agora consigo ver melhor as tatuagens que ele tem no pescoço e até duas pequenas no rosto.

Seu olhar é tão marcante que parece refletir todo o seu comportamento - frio, distante, pouco convidativo.

Muito possivelmente a última pessoa que eu queria segurando uma pistola de tatuagem na minha pele.

A pior parte era que ele é muito bonito.

Isso me deixa muito mais nervosa.

"O que você vai tatuar?" Ret perguntou sem rodeios, se afastando de mim para se sentar em um pequeno banco com rodinhas. "Você tem algum desenho aí?"

Dei um passo para trás, sentindo o calor subir no meu rosto. "Sim, vou procurar" Digo pegando meu celular no bolso de trás para procurar a foto de referência que estava no nosso grupo.

Estendi meu telefone para o Ret, que pegou o celular de mim com muito mais força do que o necessário e analisou a foto.

"Você quer que fique exatamente assim?" Ele perguntou de costas para mim, colocando meu celular na mesa ao lado dele.

"É... não exatamente. O mais perto que você consiga chegar" Respondi meio insegura. "Eu gostaria muito que o traço ficasse fininho e delicado, se der, claro."

Ele não respondeu, só vi ele concordando com a cabeça enquanto estava fazendo algo ali na mesa.

Ficamos em um silêncio mortal até que os sons de pessoas rindo foram ficando mais altos, até que eu finalmente tive um momento de alívio.

"Como estão as coisas aqui?" Djonga passou a cabeça pela cortina para falar com nós dois. As cabeças de Olivia e Mariana apareceram segundos depois.

TAÇAS PRO AR | FILIPE RETOnde histórias criam vida. Descubra agora