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As amáveis ​​palavras de despedida de Ret não fizeram nada além de piorar meus nervos pelo resto da noite e minha ansiedade permaneceu até a manhã seguinte, apesar de Taylor deitada no meu peito - algo que sempre me acalma - não funcionou dessa vez.

Devo ter feito algo muito ruim na minha vida passada para merecer isso.

Não tinha outra maneira de contornar isso, nenhuma outra razão pela qual um tatuador assustador e estranhamente obsessivo estava me seguindo sob o pretexto de que era para garantir que eu não ia morrer. Legal.

Luisa Saling. A garota cuja a maior preocupação na semana passada era se eu ia conseguir tirar a mancha de miojo da minha calça branca.

Agora, enquanto eu me preparava para o trabalho e andava pelo meu pequeno apartamento, eu estava preocupada se alguém iria quebrar a frágil fechadura da minha porta da frente e colocar uma bala no meu crânio.

"Eu sei, Taylor" Eu cochicei, me agachando para dar um carinho atrás das orelhas dela antes de colocar uma tigela de comida na frente dela. "Eu sei que você sente as energias... o bagulho tá doido mesmo."

Um olhar para a minha geladeira me fez revirar os olhos. Eu juro que até tentei estocar e manter mais comidas em casa, mas chegou uma época que se eu comia um miojo no dia já estava tudo ótimo - menos gastos e menos trabalho.

A maravilhosa ameaça de Ret sobre ele voltar aqui hoje já era irritante o suficiente por si só. Não por causa da coisa toda de "se você já não estiver morta", mas porque o idiota nem tinha especificado um horário e eu não tinha como entrar em contato com ele. Ele estava pensando à tarde? Começo da noite? Eu achava que os assassinos em série eram pontuais e quase pensei em dizer a Ret que, quando ele não estava me aterrorizando, na verdade eu tinha uma vida para viver. Uma vida que, apesar de tudo, eu estava pronta para voltar.

Olivia mandou uma mensagem em nosso grupo no meu caminho para o estacionamento dos fundos do meu prédio, lembrando a todas nós de nossos planos de almoço semanais que vamos ter hoje. A mensagem por si só foi suficiente para me fazer suspirar de alívio com a normalidade que veio junto com ela.

"Estou ansiosa" Falei no áudio enquanto me aproximava do carro. Pescando minhas chaves no fundo da minha bolsa, algo no canto do meu olho me fez parar. Meu prédio era pequeno. Estou falando de seis apartamentos pequenos. E desses seis inquilinos, apenas eu e uma senhora chamada Sônia tínhamos carros estacionados nos fundos. O carro de Sônia não era usado há meses, o que significava que normalmente eu era a única aqui. Exceto por hoje, enquanto eu girava lentamente nos calcanhares para encarar a entrada do prédio com paredes de tijolos a algumas centenas de metros de distância, havia outra pessoa. Um Sedan preto estava estacionado diretamente na linha do meu carro, vidros escuros me impedindo de ver o motorista de relance. Minha respiração imediatamente engatou na minha garganta.

TAÇAS PRO AR | FILIPE RETOnde histórias criam vida. Descubra agora