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"Casa, beija ou mata: Ariana Grande, Mano Brown e Harry Syles"

"Mano Brown?" Olivia se mexeu para olhar por cima do ombro para Carol.

"Sim!"

"Para quieta um pouco Oli!" Murmurei baixinho, tentando esconder meu sorriso.

Meus dedos estavam em volta dos de Olivia, lutando para mantê-los firmes enquanto eu passava uma camada grossa de esmalte preto em cima de suas unhas.

Minha sala brilhava lindamente por lâmpadas amarelas. Nós duas estávamos sentadas no sofá, as pernas de Olivia esparramadas no meu colo.

No chão à nossa frente, Mariana e Carol estavam esparramadas, uma garrafa de vinho em cada uma de suas mãos.

"Caso com a Ariana Grande" Olivia respondeu como se isso fosse óbvio. "Beijo o Mano Brown e mato o Harry Styles"

"Você mata o Harry Styles?" Eu torci meu nariz, tossindo de volta uma risada. "Quem que tem coragem de matar o Harry?"

"Prefiro beijar o Mano Brown também" Carol soltou. "Gosto de homens mais velhos"

"A gente sabe bem" Mariana soltou. "Conhecemos seu histórico, o último cara que você ficou tinha o que? A idade do meu pai?"

"Mas ele era muito inteligente e intelectual!" Carol se defendeu.

Balançando a cabeça, eu contive outra risada, mantendo minha atenção na tarefa em mãos.

Nós cinco estávamos no meu apartamento há algumas boas horas, conversando, assistindo filmes, comendo e bebendo.

Eu não tinha planejado que eles viessem hoje. Eu nem tinha planejado ver ninguém hoje, totalmente preparada até por volta do meio-dia para me manter isolada aqui para ficar de mau humor durante toda a noite - imaginando por que Ret não tinha aparecido mais e tentando não focar no motivo pra isso estar me deixando tão mal.

Tentando descobrir como consertar a reação que eu tive com ele no estúdio, considerando que ele não estava atendendo minhas ligações.

Por volta das 17h, eu não aguentava mais ficar sozinha. Eu estava enlouquecendo e sabia que, se eu passasse apenas mais uma hora sozinha, eu estaria pegando um uber para o porão subterrâneo onde eu sabia que uma certa briga estava acontecendo esta noite só pra ter certeza de que ele estava bem.

Eu sabia como esses dias eram difíceis para ele e o fato de que ele estava completamente em silêncio desde segunda-feira era aterrorizante. Isso só me fez supor o pior. Eu sabia que podia mandar uma mensagem para Marcela, na verdade tinha a sensação de que ela estaria mais do que disposta a falar pra mim se Ret ainda estava vivo e bem, mas fiquei com a nossa conversa no WhatsApp aberta por tempo suficiente esta manhã e eu resolvi que essa era uma certa linha que eu ainda não estava disposta a cruzar.

TAÇAS PRO AR | FILIPE RETOnde histórias criam vida. Descubra agora