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Ret está tentando me matar.

Eu tenho certeza disso. Todo o flerte, o toque, a negação insistente só pra me frustrar.

Eu estava quase xingando ele, mas é claro, no momento em que ele se aproximava de mim, eu derretia e esquecia cada um desses pensamentos.

"Vamos voltar pro hotel?" Eu perguntei, seguindo Ret até nosso próximo destino.

Ele ignorou minha pergunta. "Me manda as fotos."

"Você vai me dizer pra onde estamos indo?"

"Não."

"Então eu não vou te enviar as fotos."

Ele revirou os olhos e estendeu o braço para envolver minha cintura, dando apenas alguns segundos para eu reagir quando sua mão mergulhou na minha bolsa e agarrou meu celular.

"Cara!" Minha boca se abriu com uma respiração chocada, mas divertida mesmo assim. "Você é ridículo!"

"Você deveria se preocupar com isso!" Ele murmurou de volta, mantendo seu braço firmemente preso em volta da minha cintura enquanto ele passava o celular para sua mão oposta e começava a desbloquear. "Foi muito fácil pegar isso de você."

"Normalmente eu não deixo pessoas aleatórias ficarem tão perto de mim," eu defendi. "Você teve sorte!"

"Sorte," ele zombou, os olhos agora travados no meu celular. "Com certeza."

"Onde a gente vai?" Eu perguntei novamente.

Ret terminou de enviar as fotos pra sí mesmo, fez um comentário sobre como eu ainda não tinha mudado o nome do contato dele no meu celular, e então guardou meu celular - no bolso dele.

"Não," ele finalmente disse. "Você vai descobrir daqui a pouco."

"Sabe o que eu acho?" Meus olhos se desviaram para o céu enquanto eu falava, notando como o sol ia começar a se pôr. Eu nem conseguia acreditar que tínhamos passado o dia inteiro só passeando por aí, sem nada pra atrapalha. "Acho que eu aceitaria voltar pro hotel e descansar um pouco-"

"Você sabe o que eu acho?" Ret me cortou, puxando da minha garganta um grito surpreso quando de repente ele se virou e me agarrou pela cintura, me apoiando contra a parede dos degraus de pedra que tínhamos começado a descer. Seu olhar passou dos meus olhos para a minha boca, e ele molhou o lábio inferior com a língua. "Eu acho..." ele começou, trilhando um caminho lento de beijos pelo meu pescoço, "que você deveria só ser honesta comigo, ao invés de esperar que eu leia a sua mente. Eu sou um homem que gosta quando as pessoas falam o que elas querem, e acho que sei exatamente o que você quer fazer quando voltarmos pro hotel, mas quero ouvir você falar isso." Ele deu um aperto na minha cintura, se afastando apenas o suficiente para olhar para mim.

TAÇAS PRO AR | FILIPE RETOnde histórias criam vida. Descubra agora