𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 16

72 11 0
                                    

Aquila estava determinada a descobrir o mistério do ovo de Dragão que ficava em sua cabeceira.

Ela já tentou diversas formas para descobrir o que o mesmo faz, como conversar, abri-lo resultando em gritos extremamente agudos e até mesmo fazer feitiços para abri-lo.

Na noite seguinte a primeira tarefa, por estranho que pareça Aquila dormiu rapidamente, resultando em um sonho estranho, a mesma se encontrava em uma câmara que subia e descia, levando a jovem para cima e para baixo, quando a porta da pequena câmara se abre, afogando o ovo de dragão que brilhava no chão, o mostrando aberto por conta da água.

Aquila acorda cedo, cedo demais até mesmo para o café ser servido. Aquila se olhou no espelho do banheiro e se lembrou do sonho que teve, imediatamente a jovem correu silenciosamente até o quarto para pegar o ovo, Hanna dormia em sua cama, ao lado de onde o ovo estava encontrado.

A morena ao chegar ao banheiro tranca a porta e faz um feitiço silenciador caso algo desse errado. Aquila coloca o ovo na pia e liga a torneira fazendo com que primeiramente um brilho dourado ofuscasse seus olhos, logo depois pode ver uma pequena seria nadando dentro do ovo agora mais transparente.

Uma voz doce e gentil pareceu sussurrar algo para si e depois recitar um enigma.

"Procure onde nossas vozes parecem estar,

Não podemos cantar na superfície,

E enquanto nos procura, pense bem:

Levamos o que lhe fará muita falta,

Uma hora inteira você deverá buscar,

Para recuperar o que lhe tiramos,

Mas passada a hora - adeus esperança de achar.

Tarde demais, foi-se, ele jamais voltará."

Buscar algo antes que seja tarde demais.

Aquila guardou as frases do ovo em sua cabeça antes de fecha-lo e desligar a água. A morena somente saiu do banheiro ao ouvir sua colega de quarto bater na porta rapidamente para entrar.

-Bom dia! -respondeu Hanna quando a morena abriu a porta do banheiro e saiu rapidamente, Aquila voltou ao banheiro logo que a outra saiu, vestiu suas roupas e andou até o salão principal.

A comida do café da manhã logo acabou, fazendo com que os alunos saíssem do local.

-Aquila! Aquila! Está no mundo da lua? -Perguntou Hanna fazendo uma garota loira de cabelo platinados fazer uma cara meio ofendida e soltar uns resmungos estranhos!

-O que?

-A aula, lembra? Defesa contra as artes das trevas? Estamos atrasadas.

Aquila foi correndo junto a Hanna pelos corredores a dentro, procurando a aula de seu pai, na qual o mesmo tinha se atrasado. A aula era junto a Grifinoria, Aquila se sentou junto a Neville que sorrio ao entregar uma jujuba para a morena que logo colocou na boca para que ninguém visse.

Neville sorri abertamente até perceber que os outros estavam os olhando.

-Por favor, atenção! -Disse Moony aos alunos. -Levantem-se e venham ao centro! -ele diz e logo que todos se levantam as cadeiras flutuam ao teto, fazendo com que a sala ficasse vazia. -Observem o armário.

O silencioso armário um pouco afastado do meio da sala se moveu de um lado para outro, como se uma fera incontrolável estivesse lá, alguns alunos recuaram e Lilá Brown deu um pequeno gritinho.

-Intrigante, não? Alguém se arriscaria a dizer o que há lá dentro? -perguntou Remus e o silencio pareceu ensurdecedor.

-Um bicho papão? -perguntou Dino Thomas, da Grifinoria.

Doces e Guerras-Neville Longbottom-Onde histórias criam vida. Descubra agora