Cap. 32

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¸.*☆*Nanda's point of view¸.*☆*

A partida começou. Além de termos as armas com tinta, possuíamos saquinhos presos ao redor da nossa cintura.

Comecei me escondendo atrás de um tronco, analisando para ver se tinha alguém ali perto. Não demorou que Jackson aparecesse e nossos olhares se encontraram.

— Merda — sussurrei vendo ele recarregar seu disparador de tinta.

Por sorte, consegui desviar, apontando minha arma para o moreno, que em uma velocidade impressionante, já não estava mais lá.

Continuei andando pela região cautelosamente, com meu armamento carregado e em frente ao meu corpo.

Meus passos eram silenciosos e meu olhar estava atento, sempre prestando atenção para não ser pega de surpresa.

Tentava achar aonde estava a bandeira, aquela que faria alguém o vencedor. O primeiro que a capturasse sem ser acertado, ganharia o jogo.

Durante a minha procura, me deparo com Noah de costas para mim. O garoto musculoso parecia bem atento, porém apenas em sua frente, esquecendo que alguém poderia o atacar na área que seu campo de visão não enxergava.

Sem perder tempo, disparei uma bala de tinta azul, que melou todo o colete do menino. Após sentir o impacto, Noah se vira em minha direção, com seus olhos semicerrados.

— Traírazinha — o menino de olhos cor de mel fala com um meio sorriso, fazendo que eu gargalhasse.

— Ops — falo e logo saio do local.

Não muito longe, vejo que Camila estava sentada no chão, suas costas escoradas em uma árvore que estava atrás dela.

De onde eu estava não dava para saber se ela estava fora do jogo ou apenas se escondendo em um ponto estratégico, então fui caminhando em direção da garota, com cautela.

Assim que chego em sua frente, vejo a parte da frente de seu colete melada de verde, sinalizando que ela estava desclassificada.

— Cuidado com Jackson — a menina fala — Esse menino é muito rápido! E Payton está sem munição — ela diz e logo da uma piscadinha de forma cúmplice.

Sussurrei um "obrigada" para a morena e me afastei, tentando detectar aonde a bandeira vermelha estava.
Finalmente a achei e abri um sorriso.

Ela estava longe, em cima de uma espécie de montanha. Fui andando na direção correta, até que me fiquei frente a frente com Payton, porém estávamos longe um do outro.

Nossos olhares se cruzaram e eu abri um meio sorriso ao lembrar da informação dada por Camila. O moreno tentou me acertar com seu último saquinho de tinta, porém desviei com facilidade.

— Calma, Pay — falo levantando minhas mãos em forma de redenção — Também estou sem munição — minto e o garoto solta um suspiro aliviado, fazendo com que eu tivesse que me controlar muito para não rir.

Fui me aproximando calmamente, olhando bem no fundo da sua íris. Quando parei frente a frente com ele, abri um sorriso provocador.

— Quer dizer que apenas Jackson está carregado? — Moormeier pergunta, sem conseguir desviar seu olhar da minha boca.

- Pelo visto, sim — falo dando um passo à frente, sentindo a respiração do garoto soprar contra o meu rosto.

Passo minha mão em uma mecha rebelde que caia sobre o rosto de Payton, o que o deixava ainda mais atraente.

Eu não sei o que ele tinha, parecia que era magnético. Quando estava perto, não conseguia me afastar.

Me aproximo mais, agora deixando quase nenhuma distância entre nossos rostos. Quando nossos lábios estavam quase se tocando, peguei um saquinho de tinta que eu ainda tinha, jogando nas costas do menino.

— Eu não acredito! — Payton falou incrédulo enquanto eu não conseguia parar de rir — Fernanda Cooper, como ousa jogar de forma tão baixa? — ele fala com um sorriso torto em seu rosto.

Antes que eu conseguisse responder algo, sinto uma pressão atingir minhas costas, fazendo com que eu cambaleasse um pouco para frente. Tinha sido acertada.

Olho para trás e vejo Jackson dando pulinhos de alegria, comemorando a sua quase vitória, agora só o restava pegar a bandeira.

— Obrigado, casal! — o garoto de olhos verdes fala, correndo até a bandeira, que ainda estava bem longe, logo em seguida.

— Karma instantâneo, eu diria — Payton fala e eu começo a rir, balançando a cabeça negativamente.

— Não acredito, eu tava tão perto — choraminguei.

O moreno ergueu meu rosto em sua direção, colocando sua mão embaixo do meu queixo. Logo após isso, me puxou para um beijo.

Ao sentir seus lábios nos meus, sinto como se tivesse levado um choque. Meu coração acelerou de forma como nunca tinha feito antes.

Sem pensar muito, levei uma das minhas mãos para sua nuca, fazendo com que ele abrisse um leve sorriso durante o beijo.

Payton logo agarrou minha cintura, a apertando de maneira delicada. Nossas línguas dançavam em sintonia e eu não conseguia acreditar que estava o beijando.

Quando nos separamos, o garoto depositou um leve selinho em meus lábios e abriu um sorriso logo depois.

— Valeu a pena ter perdido — ele diz e eu soltei uma gargalhada, concordando logo em seguida.

— Valeu mesmo! — digo e logo o puxo para outro beijo, tentando entender de onde tinha vindo tanta coragem.

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- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora