Após o divórcio conturbado dos seus pais, Nanda Cooper vai morar com seu pai na Flórida e decide achar um emprego para conseguir ocupar a mente, virando então, bába de Sophia Moormeier, uma adorável menina de 5 anos que tinha descoberto um sério pro...
— Desde quando vocês namoram? Aonde vocês se conheceram? Por que não me disse nada antes? — cuspi as perguntas.
Aquilo foi um choque para mim, essa era a coisa que eu menos estava esperando. Agora eu tinha uma madrasta?!
— Filha, eu sei que você está confusa — meu pai fala carinhosamente — Mas eu não te falei nada antes pois ainda estávamos nos conhecendo melhor.
— Sim, querida — a mulher pronunciou e eu me controlei para não fazer uma cara involuntária de nojo. Querida? Sério?
Eu não queria estar agindo de forma tão infantil, mas era algo mais forte que eu. Talvez se eu tivesse sido preparada, eu não tivesse essa reação.
Além de que eu não fui muito com a cara dessa mulher. Não sei o que foi, até porque, ela me tratou muito bem e parece ser super simpática, apenas não me desceu.
Talvez seja porque agora ela está namorando o meu pai...
— Nos conhecemos no escritório em que eu trabalho — papai continuou sua explicação.
— Nanda — É Fernanda para você — Não pense que eu esteja tentando roubar o lugar da sua mãe, prometo ser uma boa madrasta e que seremos ótimas amigas.
Não respondi nada, apenas forcei um sorriso. Após toda essa conversa estranha, fizemos logo o nosso pedido.
Julie ficou tentando puxar assunto, perguntando do que eu gostava ou se já tinha me adaptado na cidade nova, porém a única coisa que eu queria era um tempo para assimilar tudo.
Eu não costumo ser assim, na verdade, tento sempre ser o mais simpática com todos ao meu redor, principalmente as pessoas novas no meu ciclo.
Porém as coisas são diferentes nesse momento, estou conversando com a nova namorada do meu pai. Mas sei que com o tempo irei me acostumar e pararei de "birra".
Após termos tido um jantar bem desconfortável, finalmente pagamos a conta e nos despedimos da mulher.
Durante a volta para casa, ficamos em silêncio por um bom período de tempo, não sabíamos o que dizer.
— Então, o que achou da Julie? — meu pai me perguntou e eu busco na cabeça as palavras certas para usar.
— Ela é uma moça bem bonita e simpática, apenas.... apenas preciso me acostumar com essa ideia de você agora ter uma acompanhante — falo — E se o senhor estiver feliz, eu também estou.
Isso não era mentira. Depois do divórcio, meu pai ficou distante, calado e mais fechado, sempre focando muito no trabalho. A única coisa que eu quero é ver de novo aquele homem feliz e sorridente, e se essa mulher fará isso, irei aceitar normalmente.
— Aliás, ela não parece ser muito nova? — o questiono.
— Sim, ela é um pouco mais nova que eu, porém sua aparência é bem conservada — ele diz a última parte brincando, arrancando uma leve risada minha — Julie é quatro anos mais nova.
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