Cap. 58

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¸.**Nanda's point of view¸.**

Volto para a minha casa depois da minha conversa com Payton. Meus olhos estavam inchados e minha cabeça doía.

Subi para o meu quarto e me deitei em minha cama, me permitindo chorar um pouco mais. O pior, eu não estava sofrendo apenas por isso e sim por tudo que estava acontecendo atualmente.

Eu tentava conter minhas lágrimas mas elas insistiam em sair, escorrendo pelas minhas bochechas.

— Oi filha! Chegou cedo — meu pai disse entrando no cômodo mas logo se cala ao ver meu estado — O que aconteceu, meu amor?

O mais velho veio em minha direção e me deu um abraço reconfortante. Ele acariciava meus cabelos de forma carinhosa, me fazendo chorar mais.

Eu não conseguia falar nada e nem sei se queria, para ser sincera.

Ficamos daquela maneira até eu conseguir me acalmar mais. Quando as lágrimas deram uma breve pausa, papai voltou a me questionar o que tinha acontecido.

— Ah, pai... — disse já sentindo minha garganta fechar — Muita coisa aconteceu. Primeiro, a morte de Sophia, depois Payton se deprimiu e passou um mês sem falar comigo.... E agora, apenas... apenas demos um ponto final no que nem tínhamos começado.

O homem de barba e cabelos grisalhos me abraçou novamente, sem pronunciar uma palavra sequer.

— Eu realmente gosto dele — disse derramando lágrimas de novo e me odiando por isso — Ele é o único que eu sou próxima nessa cidade... era, no caso.

Nunca pensei que fosse falar sobre meninos com o meu pai mas no momento eu realmente não estava me importando.

— E os seus amigos? — ele questionou.

— Os amigos do Payton, você quis dizer.

O mais velho ficou um tempo em silêncio, parecia analisar toda a minha situação e pensar em algo que eu não fazia ideia do que poderia ser.

Ele abriu a boca para falar algo porém logo voltou a ficar calado. Aquilo estava me deixando curiosa.

— Filha — o homem finalmente falou algo — Eu nunca pensei que iria dizer isso, mas... você não acha melhor voltar a morar com a sua mãe, apenas por um tempo.

Aquilo foi um choque para mim. Tudo que eu mais queria era voltar para Chicago, a cidade onde nasci e cresci.

Porém, eu não queria abandonar meu pai e muito menos ver a minha mãe junto com aquele homem nojento que ela traiu o meu pai.

— O que? — perguntei, ainda sem acreditar no que eu estava ouvindo.

— Eu sei, parece inacreditável — papai falou soltando uma risada nasal — Mas talvez seja melhor para você. Sabe, muita coisa aconteceu nesse último mês e lá em Chicago você tem sua mãe e amigos de infância.

— Pai... eu não quero morar longe de você — disse o abraçando.

— Eu sei, querida — ele diz me dando um beijo no topo da cabeça — Mas será apenas por um tempo, até você se sentir melhor. Quando se sentir pronta, você volta na mesma hora, estarei aqui te esperando.

Após essas palavras, papai se retirou do meu quarto, me deixando sozinha em meus próprios pensamentos.

Talvez ele tivesse razão, talvez realmente seja melhor voltar. As únicas pessoas realmente importantes que eu conheci nessa cidade se foram...

Realmente, eu preciso virar a página, preciso recomeçar minha vida, entrar em uma nova fase.

Eu vou voltar para Chicago.

Fim.


Oi genteee, fim de mais uma história!Muito obgd por acompanharem, irei fazer um agradecimento melhor, prometo!Não esqueçam de avaliar e comentar oq acharam!

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- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora