Cap. 15

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¸.*☆*Nanda's point of view ¸.**

Sério? Quais? — questiono a mais nova.

— Meu irmão disse ontem que você era muito bonita — ela diz perto da minha orelha para que apenas eu escutasse.

Nesse momento, senti minhas bochechas queimarem e eu tinha certeza que estava mais vermelha que um tomate.

Payton me acha bonita?

Eu pensei que ele me achasse uma enxerida que ficava espreitando atrás da porta.

— Hm... ele também é bonito — falei envergonhada, não sabia o que falar nessa hora.

— VAI DAR NAMORO! — a garotinha grita empolgada e eu arregalo os olhos, fazendo um sinal para que ela diminuísse o volume da voz.

— As coisas não são tão simples assim, Soso — falo com um sorriso fraco, sem mostrar os dentes.

— Tá certo, no futuro eu vou falar "eu te avisei". — ela parecia tão convicta que foi engraçado.

Namorar não estava dentro dos meus planos, não quando minha vida ainda está tentando voltar para o lugar.

[...]

Sophia, já disse que não! — Payton fala para a loira, era visível ver sua falta de paciência.

— Por favor! Vai ser rápido, é aqui pertinho! — a mais nova continuava insistindo.

Soso estava tentando convencer seu irmão a deixá-la ir ao parque depois do almoço, porém o garoto negava pois a menina teria sua sessão de quimioterapia e o organismo frágil da garota ainda não tinha se acostumado com o tratamento, ela precisava de repouso.

A loirinha parecia frustrada mas era notório que ela não pararia de perturba-ló até que permitisse a ida para o parque.

Nos sentamos na mesa da sala de jantar, esperando a refeição do meio do dia fosse servida para nós.

Todos estavam em silêncio. Payton mexendo em seu celular, novidade! Sophia emburrada e eu apenas em silêncio, torcendo para que aquele clima estranho fosse quebrado.

Começamos a comer, sem trocar nem uma mísera palavra. Era meio estranho pois Soso vivia tagarelando, o silêncio não combinava com ela.

— Pay, por favor — a menininha finalmente fala. Ela fazia uma carinha de cachorrinho pidão.

— Sophia... — o garoto fala em um tom de alerta — Eu já te expliquei os motivos, você não vai e ponto final! Você precisa se resguardar.

— Eu... eu só queria ter uma vida normal! — a garota fala tristonha — Todos os meus colegas sempre vão brincar ao ar livre, em parques e até em fliperamas, mas eu não posso, porque tenho que fazer a meleca da químio!

Ouvir aquilo foi bem doloroso, eu e Payton trocamos olhares tristes, não tínhamos o que falar. Era óbvio que, mesmo ela sendo super alegre, a menina se sentia triste de não ter uma infância normal.

Mas Payton tinha razão em questão ao repouso. A menina começara o tratamento a pouco tempo, seu organismo ainda estava se acostumando com tudo aquilo.

Porém a garotinha não merecia perder toda sua infância por uma doença desgraçada. Era realmente uma situação muito delicada e eu não sabia o que fazer.

Sophia brincava com a comida no prato, ela estava cabisbaixa e era de dar dó ver aquela cena.

— Hm... mas será que uma caminhada ao ar livre não faria bem? — pergunto meio insegura, com medo de levar uma cortada — Sem muito esforço, apenas para receber um pouco de vitamina D.

Payton me encarou pensativo, era impossível saber o que se passava na cabeça do menino, sua expressão era indecifrável.

— Uma caminhada? — ele indaga e eu concordo com a cabeça — Acho que não faria mal — o moreno fala e Soso abre um sorriso radiante — Porém sem esforço!

— Uma caminhada? — ele indaga e eu concordo com a cabeça — Acho que não faria mal — o moreno fala e Soso abre um sorriso radiante — Porém sem esforço!

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Oi gentee, amanhã eu tenho 5 provas 😭😭😭
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- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora