Cap. 49

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¸.**Nanda's point of view¸.**

Voltei para o leito de Sophia, Payton já estava lá e parecia estar mais calmo do que antes. Avisto o médico saindo do local mas o alcanço antes.

— Doutor, ela ficará bem? — pergunto.

— Faremos o possível — ele diz e logo se retira.

O Moormeier mais velho estava no pequeno sofá que tinha no quarto, encarava sua irmã mais nova sem demonstrar nenhum tipo de reação.

Me sento ao seu lado, pegando sua mão esquerda e entrelaçando com a minha. Apesar de não falar nada, era óbvio que o garoto estava nervoso.

— Já liguei para a minha mãe, ela conseguiu comprar uma passagem em cima da hora e volta hoje mesmo — o moreno fala e eu apenas concordei com a cabeça.

Ficamos mais um momento em silêncio, o que pareceu durar uma eternidade. Deitei minha cabeça em seu ombro e o escuto suspirar.

— Desculpa por estar agindo estranho — o menino se pronunciou, fazendo com que eu me afastasse e conseguisse ter uma visão melhor do seu rosto — Eu só... eu só estou com medo e não sei reagir a isso... Ela é minha irmãzinha e-

— Ei! — o interrompi — Você não precisa se desculpar, Pay. Eu entendo que essa é uma situação delicada e cada um tem sua maneira de reagir a isso — falo acariciando seu rosto com meu polegar — Eu nem imagino o quão difícil isso deve estar sendo para você.

Ele me olhou por alguns instantes, analisando cada parte do meu rosto antes de abrir um sorriso fraco, quase imperceptível, e me dar um selinho.

— Eu não sei o que faria se você não estivesse aqui... — o menino fala baixinho.

— Pode contar comigo para tudo, eu estou aqui e não vou sair do lado de vocês — falo deitando minha cabeça em seu ombro novamente.

O garoto murmurou um agradecimento e voltou a fitar sua irmã que dormia profundamente. Soso agora tinha um soro em sua veia e outros fios para que pudesse monitorar tudo, era difícil vê-lá dessa maneira.

[...]

— Nanda — escuto alguém me chamar. Abro meus olhos lentamente e percebo que era Joanne.

Vejo que eu e Payton estávamos deitados no sofá, eu estava sobre seu peito e seus braços rodeavam meu corpo.

Eu nem sei como acabamos assim. Depois que tínhamos almoçado e passado a tarde observando Sophia, estávamos conversando, eu deitada ao seu lado e então... acho que adormeci, eu estava exausta.

— Ah, oi Sra. Moormeier — falo me levantando rápido e ajeitando meu cabelo que estava um pouco bagunçado — Não é o que parece, apenas estávamos conversando e caímos no sono.

— Eu sei, querida — ela diz enquanto soltava um riso fraco — Não precisa se justificar.

Olhei através da pequena janela que o quarto tinha e vi que o céu estava escuro. Ligo a tela do meu celular e vejo que já se passavam dás 22h.

Payton continuava dormindo, o coitado tinha passado o dia atento, não queria sair do lado da sua irmã nem para almoçar, fico surpresa que tenha conseguido descansar um pouco.

— Como a minha pequena está? — a mais velha pergunta e sinto o nervosismo em sua voz.

— Eu espero que bem — falo passando a mão na nuca — Os médicos não me deram nenhuma notícia direito.

— Você já pode ir para casa, muito obrigada por cuidar tão bem da minha menina — a mulher de cabelos avermelhados fala.

— O que? Não quero ir embora... gostaria de ficar aqui — falo.

— Já está tarde e aqui não é tão confortável para se passar a noite. Vá dormir na sua casa e volte amanhã, vai ser melhor para você, irá conseguir descansar mais.

Pensando bem, ela tinha razão. Payton já ocupava o pequeno sofá , provavelmente Joanne ficaria na poltrona ao lado de Sophia, não teria espaço para mim.

Além do mais, não queria ser inconveniente, eu sou apenas a babá, não faço parte da família.

— Tudo bem — falo dando um sorriso leve — Vejo vocês amanhã então.

Enquanto eu pegava as minhas coisas, Pay acordou e veio em minha direção.

— Para onde você vai? — o garoto perguntou com sua voz rouca de sono.

— Vou passar a noite em casa, volto amanhã — explico e ele logo percebe a presença da sua mãe.

— Quer que eu te leve? — o menino de cabelo castanho claro se ofereceu.

— Ah não, não precisa. Fique com a sua família, irei de uber mesmo, não quero incomodar.

— Eu faço questão de te levar — ele continua insistindo.

— Nanda, aceite a carona. Esta tarde para você pegar um uber sozinha, é perigoso — Joanne fala.

— Ok, tudo bem — acabo cedendo.

Oi gente,1/3 da maratona!! A Nanda e o Payton são tão fofos juntosNão esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

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Oi gente,
1/3 da maratona!!
A Nanda e o Payton são tão fofos juntos
Não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora