Cap. 48

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¸.**Nanda's point of view¸.**

Ao chegarmos no hospital, fomos logo para a ala da emergência. Payton passou todas as informações para a secretaria, que não demorou muito para chamar o nome de Sophia.

Adentramos a sala onde Soso seria examinada, que por sorte, poderia estar com dois acompanhantes.

Eu não entendia ao certo o que estava acontecendo ou o que o doutor fazia, porém estava apreensiva.

— Bom, quem é o responsável por ela? — o médico alto e de cabelos grisalhos nos questionou.

— Eu. — Pay se pronunciou — Sou o irmão dela.

— Poderia me acompanhar para fora? Tenho que conversar algumas coisas com você. — o doutor saiu da sala juntamente do Moormeier mais velho.

Me sentei em uma poltrona que tinha do lado da maca hospitalar que a mais nova estava deitada. Segurei suas mãos, fazendo movimentos circulares nas costas da sua mão com a ponta dos dedos.

— O que está acontecendo? — A voz de Sophia saiu falhada e um pouco rouca — Eu vou ficar bem, não vou?

Sinto um leve aperto em meu coração, não sabia o que responder, até porque, eu também não sabia de nada.

— Creio que sim! — falo a tranquilizando — Isso não deve ser nada demais, apenas um alarme falso.

Como a menina estava muito exausta, não demorou mais de 5 minutos para que ela caísse no sono.

Eu estava ficando apreensiva, Payton e Richard, o médico, já estavam conversando a um tempo e nada de sinal deles.

Será que era algo grave? Só de pensar nessa possibilidade, sinto meu estômago se revirar. Não podia ser, não podia.

Cheguei a conclusão que o melhor a fazer agora era esperar eles e manter meus pensamentos positivos, não seria bom me desesperar por antecipação.

Após mais alguns minutos, escuto a porta se abrir e o doutor e o Payton entram no meu campo de visão.

Moormeier estava com uma expressão indecifrável em seu rosto, o que me fez ficar ainda mais nervosa.

Assim que nossos olhos se encontraram, o garoto desvia e começa a encarar sus próprias mãos.

— Nanda, posso falar com você? — o garoto falou depois de um tempo em silêncio e eu apenas confirmo com a cabeça.

Saímos do leito e eu estava muito nervosa. Toda aquela tensão e silêncio estavam me matando, eu precisava saber o que estava acontecendo.

— Pay, o que o médico te falou? Foi apenas um alarme falso? — perguntei e sinto minha voz sair descontrolada.

Antes de começar a falar algo, o garoto que estava na minha frente engoliu em seco e respirou fundo.

— Nanda... — Moormeier começou mas ele logo para por um instante. Ao olhar em seus olhos, vejo lágrimas começarem a se formar. — O câncer da Soso evoluiu, pelo visto os remédios não estavam sendo úteis. Além de que o maldito tumor está se espalhando rapidamente para outros órgãos...

Ao ouvir aquilo, era como se eu tivesse sido desligada da realidade. Não era apenas um alarme falso...

Sinto o choro entalado na garganta, eu não conseguia falar nada, apenas tentar assimilar as coisas.

— Mas ela vai ficar bem, né? — consigo me pronunciar mas o menino apenas desvia o olhar — Não é? — meu tom de voz se eleva um pouco por causa do medo, do desespero.

— Eu vou ligar para a minha mãe — Payton fala se afastando de mim rapidamente.

Ali estava eu, sozinha na frente do leito de Sophia, tentando entender tudo que estava acontecendo em tão pouco tempo.

Eu já não conseguia segurar minhas próprias lágrimas que rolavam pelas minhas bochechas.
Mas eu não podia me desesperar ainda, eu ainda tinha fé que ela vá melhorar.

Me direcionei rapidamente até o banheiro do hospital, onde vi meu reflexo apavorado no espelho. Eu precisava me acalmar, não podia deixar que me desestabilizasse antes mesmo de ouvir o médico.

Lavei meu rosto com a água gelada que saia da torneira, respirei fundo e me forcei a pensar positivo, não ia deixar que as minhas esperanças morressem.

Lavei meu rosto com a água gelada que saia da torneira, respirei fundo e me forcei a pensar positivo, não ia deixar que as minhas esperanças morressem

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- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora