Cap. 40

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¸.*☆*Nanda's point of view¸.*☆*

Fingi não ter visto aquela encarada do garoto e voltei meu olhar para a mulher, que estava ao meu lado esquerdo.

— E quando seria isso? — pergunto, não que eu fosse ter algum compromisso, apenas para ficar atenta.

— Sei que está meio em cima da hora mas será semana que vem — a mais velha de cabelo de tom vermelho explica — Irei na próxima sexta e voltarei no domingo à noite, tudo bem para você?

— Claro, sem problema algum — respondo.

— Ah, claro que isso irá envolver um aumento no seu salário, até porque, terá que dormir aqui — Joanne fala.

Eu ficaria lá mesmo sem essa promoção, porém dinheiro extra nunca é demais. Fiquei feliz em ouvir aquilo.

— Então quer dizer que Nanda ficará aqui direto por 3 dias? — Soso pergunta, se aproximando da mesa e sua mãe assente com a cabeça — Uau, isso será demais! Adorei a notícia!

As vezes me pego pensando na fofura e carisma que essa pequena garota tem. Em um prazo razoavelmente curto, eu já sou muito apegada a ela e ela a mim.

O pessoal terminou de tomar seus devidos cafés da manhã e como Joanne estava em casa naquela hora, resolveu levar a pequena Sophia para à creche, já que era caminho de seu trabalho.

Isso geralmente não acontecia pois o dia da mais velha começava mais cedo, pois seus afazeres exigiam que ela estivesse sempre em seu local de trabalho às 07h.

Porém, hoje foi um dia atípico, que não me dei o trabalho de questionar o porquê, e a mãe da menina a levará para a escolinha.

As duas se despediram e foram em direção ao carro.

Geralmente, esse horário que Sophia fica fora de casa é bem entediante, pois não tenho nada para fazer, apenas esperá-la voltar para casa.

Subi para o quarto de brinquedos que possuía na residência e me sentei em um puff que tinha no local. Eu costumava passar minhas manhãs lá, assistindo tv ou mexendo em meu aparelho eletrônico.

Estava vendo o meu feed do instagram quando sinto que alguém estava na minha frente. Levantei o olhar e vejo que era Payton.

— Que susto! — falo colocando a mão no peito.

— Poxa, sou tão feio assim? — o menino diz rindo e se sentando em outro puff que tinha ao meu lado.

— Para de ser bobo — digo revirando os olhos com um sorrisinho de canto.

— Então quer dizer que passará 3 dias diretos aqui, an? — o moreno pergunta com um sorrisinho leve — Será que conseguirá nos suportar?

— Já faço isso — digo dando uma piscadinha e nós dois rimos. — Confesso que não é tão difícil. Quer dizer, é bem difícil suportar você, sabe como é, chatinho demais — digo brincado e ele me olha fingindo estar ofendido.

— Como você ousa mentir na cara dura — ele pergunta e eu caio na risada — Não precisa esconder que está adorando a ideia de passar esses dias perto de mim — o menino diz me lançando uma piscadinha.

— Quando se tornou tão convencido? — pergunto com os olhos semicerrados, sem conseguir disfarçar um sorriso do rosto — Irei cuidar da sua irmã, ficarei o mais longe possível da sua pessoa — falo provocando.

— Quer dizer que não me dará nem um beijo? — Moormeier pergunta se aproximando e eu nego com a cabeça — Eu duvido muito — ele fala, agora estando a pouquíssimos centímetros de distância, permitindo que eu sentisse sua respiração contra o meu rosto.

— Eu consigo resistir a você, Moormeier — afirmei com segurança, mesmo sabendo que, provavelmente, aquilo não era verdade.

O menino se aproximava mais a cada instante, seus olhos fixados em minha boca enquanto sua língua umedecia seus próprios lábios.

Uma das suas mãos foram instantaneamente para minha coxa, a apertando de leve, resultando em um breve suspiro meu.

Ao ver minha reação ao seu toque, uma risada nasal e convencida soou pelo quarto, obviamente que vindo de Payton.

Ele já estava perto o suficiente para me beijar, e parecia que faria aquilo mesmo. Quando sua cabeça inclinou para o lado, fechei meus olhos e...

Quando nossas bocas quase se tocaram, o garoto desvia o rosto do meu, fazendo com que eu comprimisse meu lábio e ele abrisse um lindo sorriso vitorioso.

— Estou vendo que consegue resistir a mim — Payton fala irônico e eu apenas reviro os olhos.

— Até lá eu treino mais — digo puxando o garoto pela gola de sua camisa, fazendo com que a gente finalmente se beijasse.

Sinto Moormeier abrir um leve sorriso contra meus lábios, colocando suas mãos em meu quadril, me puxando mais para perto de si.

Como ele era tão bom naquilo?

Com apenas um único impulso, o garoto me colocou sentada em seu colo, sem nos separar.

Era incrível a maneira que ele me fazia sentir, seu beijo era tão intenso e viciante que me fazia querer ficar ali para sempre.

Acho que estou ficando viciada em algo perigoso demais: Payton Moormeier.

Suas mãos deslizavam pelo meu quadril e cintura, fazendo um movimento ótimo de vai e vem, enquanto eu arranhava levemente seu peitoral coberto pela camisa azul marinho que vestia.

— Você — payton fala dando um beijo na minha mandíbula — me — outro beijo, porém mais embaixo — deixa — outro beijo, no pescoço agora — louco! — ele volta para a minha boca, dando uma leve mordiscada na mesma.

Ok, talvez essa parte da manhã não seja tão tediosa como eu havia afirmado antes...

Ok, talvez essa parte da manhã não seja tão tediosa como eu havia afirmado antes

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Oi gentee
parece que as coisas estão esquentando...
vocês gostam de capítulos desse tamanho ou preferem menor?
não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora