Cap. 54

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¸.**Nanda's point of view¸.**

Oi, Pay! — digo o dando um abraço que é correspondido na mesma hora — Aconteceu alguma coisa?

— Vamos para a cantina do hospital, vai ser melhor de conversar lá.

Nos dirigimos até o local sugerido pelo garoto e aquele suspense estava me matando. Nos sentamos em uma pequena mesa, um de frente para o outro.

Meu coração estava tão acelerado que acredito que era capaz de Payton ouvir. Eu estava confusa e nervosa, queria que alguém me explicasse o que estava acontecendo.

— Payton, pode por favor me falar o que está acontecendo? — falei e o menino respirou fundo.

— Durante a noite, Sophia teve uma parada cardíaca — ao ouvir aquilo, senti como se tivesse parado de respirar — Infelizmente o maldito câncer continua se espalhando... — pude ver as lágrimas brilhando nos olhos de Moormeier.

Precisei de uns minutos para poder digerir toda a informação. Eu não conseguia acreditar, ela estava tão bem ontem...

Senti meus olhos arderem por causa do choro que eu tentava controlar. Era surreal a maneira que Soso se tornou importante para mim em pouco tempo.

Foi preciso que eu limpasse minha garganta antes de falar qualquer outra coisa.

— E a gente pode ver ela agora? — perguntei enquanto respirava fundo.

— Sophia está em cirurgia. É um procedimento demorado e arriscado, mas o doutor nos disse que tinham altas chances de tudo correr bem — Payton falou, parecia que ele tentava se consolar com tais palavras.

Eu não conseguia imaginar o quão difícil deve estar para ele. É sua irmãzinha que está debaixo do bisturi.

[...]

Já tinha passado das 8 da manhã e não tínhamos notícias sobre Sophia e sua cirurgia. Estávamos na sala de espera, o tempo parecia se arrastar.

Joanne tinha olheiras profundas e um olhar perdido. A mulher estava tomando café, coisa que ela fez nas últimas horas que estivera acordada.

Payton segurava minha mão com força e tentava se distrair assistindo o jornal que passava na pequena tv que tinha no local.

Já eu, brincava com meus próprios dedos, sonhando com o momento que qualquer médico ou enfermeiro viesse nos dar alguma informação.

Fui tirada do meu transe com o toque do meu celular. Meu pai me ligava. Me levantei e fui para um lugar mais privado para poder falar com ele.

— Oi, papai — falei e minha voz saiu mais cansada do que eu esperava.

— Oi, filhota! — o mais velho parecia aliviado de ouvir minha voz — Por que saiu tão cedo de casa?

Expliquei a ele toda a situação que estava acontecendo, tentando não demonstrar fragilidade, embora fosse quase impossível.

Nos falamos mais um pouco mas logo nos despedimos. Voltei para o lugar que eu passei as últimas horas sentada e eu já não aguentava mais aquela angústia que pairava pelo ar.

Pay parecia exausto, ele se negava fechar seus olhos pelo mínimo de tempo que fosse. O garoto deitou sua cabeça em meus ombros mas continuava atento.

Coloquei minha cabeça em cima da sua, de uma maneira confortável para os dois, e entrelacei nossas mãos.

Nenhum dos dois ousou falar uma só palavra, apenas ficamos em silêncio, na expectativa que viessem falar que o procedimento tinha sido um sucesso.

Depois do que se pareceram horas, finalmente o cirurgião responsável por Sophia veio até nós.

Depois do que se pareceram horas, finalmente o cirurgião responsável por Sophia veio até nós

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- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora