Após o divórcio conturbado dos seus pais, Nanda Cooper vai morar com seu pai na Flórida e decide achar um emprego para conseguir ocupar a mente, virando então, bába de Sophia Moormeier, uma adorável menina de 5 anos que tinha descoberto um sério pro...
O jantar foi bem tranquilo e não foi tão desconfortável como o primeiro. Julie parecia uma mulher de bem e que faria meu pai feliz.
Após isso, subi para o meu quarto e fui direto para baixo do chuveiro. Enquanto a água caia pelo meu corpo, repassava em minha mente tudo que tinha acontecido hoje.
Eu beijei o Payton!
Depois de sair do banho e colocar uma roupa confortável, logo peguei meu celular e liguei de Face time para Avani.
A atualizei de tudo que estava acontecendo. Como previsto, ela surtou quando falei do que rolou entre Moormeier e eu.
— Eu te disse que ele estava interessado, eu te disse — a morena fala do outro lado da linha telefônica, me fazendo rir — E em questão a Julie, dê uma chance para ela. Pelo o que você falou, ela parece apenas uma mulher se esforçando para fazer a filha do seu namorado gostar dela.
— É... tem razão — concordo.
— Além de que você sabe como seu pai ficou quando descobriu das traições de sua mãe, o coitado merece ser feliz ao lado de alguém que realmente o mereça — minha melhor amiga falou e eu não podia não concordar — Perdão falar assim, mas é a verdade.
De fato, papai ficou arrasado depois que descobriu que foi traído. Foi uma fase muito dolorida, vê-ló de tal forma me magoava muito.
Avani tem razão, ele merece uma segunda chance, merece ser feliz ao lado de alguém que o ama! Não irei mais ser infantil.
Eu e a morena concedamos por longos 50 minutos. Depois que desligamos, eu rapidamente cai no sono, estava morta.
[...]
Já era o dia seguinte e eu tinha acabado de tocar a campainha da casa dos Moormeier's. Eu estava meio nervosa pois não sabia como agir depois de tudo, porém tentarei ficar o mais normal possível.
Por minha sorte, ou não, Payton foi quem atendeu a porta. Ao me ver em sua frente, seu semblante mudou, passando a ter um sorriso lindo no rosto.
Ao adentrar a residência, já me deparo com Soso sentada na mesa, pronta para seu café da manhã. Preparei um pão na chapa para ela e me sentei ao seu lado, enquanto conversávamos.
O irmão mais velho da garota também estava na mesa, mas não parecia dar importância sobre o que falávamos.
— Nanda, você sabe com quem Payton saiu ontem? Depois que voltou para casa, não parava de sorrir igual um bobo — a menininha me questiona, fazendo uma careta ao pronunciar a última frase.
Direciono meu olhar ao garoto, que me encarava com um sorriso malicioso no rosto, me lançando uma piscadela discreta.
— Não faço ideia — falo me virando para a loirinha ao meu lado, me fazendo de sonsa o máximo que conseguia.
Após Soso terminar de comer seu café da manhã, a levei para a creche. Durante o caminho, a menina insistiu nas perguntas sobre o dia anterior, me questionando novamente se eu sabia sobre algo.
Porém, neguei tudo, até porque, se eu falar algo, com certeza agiria de forma eufórica.
A deixei na escolinha e voltei para a casa onde eu trabalho. Essa parte da manhã era sempre muito entediante, não tinha muito o que fazer pois Sophia não estava.
Quando fui pegar um copo de água na cozinha da residência, sinto um par de mãos sobre minha cintura, me levando para a dispensa e logo em seguida fechando a porta do local.
— Isso será nosso segredo, ok? — escuto a voz de Payton contra minha pele, enquanto o mesmo depositava beijos sobre a região do meu pescoço — Você sabe que contar para Sophia não é uma boa opção, ela é muito nova e fofoqueira. E em relação a minha mãe, ela sempre tem uma implicância com as garotas que eu saia, melhor não saber de nada.
Apenas concordei com a cabeça, passando minha mão pela nuca do garoto, o arranhando de leve, fazendo-o arrepiar.
O menino ms empurra contra a parede, me beijando de forma ágil, juntando nossos lábios desesperadamente.
Suas mãos passeavam por todo meu corpo, me segurando contra si parecendo que eu poderia desaparecer de lá a qualquer momento.
— Esse será um bom segredo — murmuro contra sua boca.
As mãos do garoto foram para minha cintura novamente, a acariciando com a ponta dos seus dedos, me fazendo arrepiar.
De alguma maneira, o garoto percebeu minha reação ao seu toque, o fazendo abrir um sorriso sacana na mesma hora.
— Não sei como consegui aguentar tanto tempo sem fazer isso — Payton sussurrou em meu ouvido enquanto brincava com uma mecha de cabelo minha — Agora tenho autorização de te beijar? — o menino perguntou de forma provocativa, com uma leve malícia em seu tom de voz.
— O que você acha? — pergunto passando meu braço ao redor do seu pescoço e aproximando nossos lábios, os fazendo quase se tocar.
Quando Moormeier iria avançar para iniciar outro beijo, me desvio e saio da dispensa, apenas o lançando uma piscadinha e saindo dali, deixando o garoto com um sorriso bobo no rosto enquanto via eu me afastar.
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Oi gentee, tudo bom? Gente, tô pensando em aumentar mais o tamanho dos episódios, o que acham? Fica muito cansativo ou não? Não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando
