Cap. 50

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¸.**Nanda's point of view¸.**

Eu morava longe do hospital, era 40 minutos de lá até a minha casa. Me senti mal pois Payton teria que gastar esse tempo em dobro, me deixando e voltando.

— Pay, você tem certeza dessa carona? Eu moro longe, você está cansado e deveria estar dormindo — pergunto antes de adentrar o veículo

— Você poderia por favor parar de me questionar das minhas próprias decisões e entrar no carro? — ele fala tudo com um leve sorriso no rosto — Você não está me obrigando a isso, tô te levando porque eu quero e... me preocupo com você — sua voz sai quase inaudível nessa última parte mas, felizmente, consegui ouvir.

Ao escutar aquilo, precisei morder meus lábios inferiores para tentar conter um sorriso que insistia em se mostrar.

Por fim, apenas aceitei e me sentei no banco do passageiro. O garoto foi até o lado do motorista e se acomodou, seria um tempinho até chegar em
minha residência.

Nó início, o caminho foi silencioso, era capaz de ouvir apenas o leve barulho do ar condicionado que estava ligado.

— Hm... — Payton limpou sua garganta — Eu não sei como agradecer mas ter você por perto nesse momento difícil é importante. Não sei explicar mas você consegue me acalmar apenas em estar ao meu lado, eu honestamente não sei como eu estaria sem você aqui — o menino fala e me lança um sorriso, logo voltando sua total atenção para a estrada.

— É bom ouvir isso, as vezes sinto que não era para eu estar lá... Sabe, eu nem sou da família — sou sincera e ele me olha rapidamente incrédulo.

— Você só pode estar brincando — Moormeier fala — Nanda, sua presença lá é crucial! Soso te ama e... e eu também.

Ao ouvir aquilo sinto meu coração parar por um segundo. Payton Moormeier está falando que me ama? Ou então, é só a maneira de falar, não é mesmo?

Olhei para ele na expectativa de entender em que sentido aquela frase foi usada. O garoto conseguiu ver minha expressão confusa pelo canto de olho e abriu um sorriso convencido.

— Sim, Nanda Cooper, eu estou dizendo que te amo — o moreno fala e meus olhos se arregalam, fazendo o menino rir — Em tão pouco tempo, você me fez sentir coisas que nunca vivenciei com ninguém. Só em ver esses lindos olhos azuis nos meus, ou suas bochechas quase sempre coradas quando te elogio fazem com que meu coração dispare. Quando te vejo entrar pela porta principal lá de casa, com esse sorriso tão lindo, a única coisa que passa em minha mente é te beijar e não deixar você sair de perto de mim. Então sim, eu te amo. — ele diz tudo olhando fixamente na estrada — Queria falar isso olhando para ti, mas acho melhor não nos acidentarmos — payton fala, fazendo nós dois cair na gargalhada.

Uau, eu realmente não estava esperando por isso, não agora. Apesar do choque, era impossível esconder o sorriso estampado no meu rosto.

— Pay, eu também te amo — digo e o garoto abre seu sorriso, aquele que é tão lindo e faz o meu estômago revirar. — Eu não sei expressar meus sentimentos em palavras tão lindas quanto as suas, mas eu te amo.

— Saiba que eu queria poder te beijar agora — o menino fala, me fazendo rir.

Um silêncio se instaurou novamente no carro, mas dessa vez era algo confortável. Os dois emanavam felicidade e eu tentava assimilar tudo que estava acontecendo, acredito que ele também.

Payton Moormeier me ama!

O garoto que estava na direção ligou o rádio, uma música que eu não conhecia chegava ao fim e "Just say you won't let go" começava.

Escuto Payton murmurar cada palavra da letra em uma melodia doce e encantadora. Uma de suas mãos foram de encontro a minha coxa, fazendo carinho.

Aquela música caia tão bem na sua voz, eu poderia escuta-lo o dia inteiro sem nem perceber o tempo passar.

Sim, eu estava apaixonada e vejo que não poderia estar sentindo algo assim por alguém melhor.

— 'Eu estou tão apaixonado por você. E eu espero que você saiba. Querida, seu amor vale mais. Que todo o ouro do mundo' — ao cantar essa parte, sinto seu olhar pesar sobre mim, fazendo que borboletas surgissem na minha barriga.

Era incrível a maneira que ele conseguia me fazer sentir. Seus olhares descarregavam uma grande carga de energia por todo o meu corpo.

— 'Eu quero viver com você. Até quando nós virarmos fantasmas. Porque você sempre esteve lá por mim quando eu mais precisei de você' — Payton aperta minha coxa nessa hora. — É, eu realmente te amo — o garoto diz sorrindo, me deixando toda boba.

Oi genteee, algm acordado? Meu deus, eu quero um Payton2/3 da maratona!!não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

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Oi genteee, algm acordado?
Meu deus, eu quero um Payton
2/3 da maratona!!
não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

- xoxo, gg

The babysitter - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora