Após o divórcio conturbado dos seus pais, Nanda Cooper vai morar com seu pai na Flórida e decide achar um emprego para conseguir ocupar a mente, virando então, bába de Sophia Moormeier, uma adorável menina de 5 anos que tinha descoberto um sério pro...
Apesar de ter sido um dia mega divertido, cheguei em casa exausta. Comi qualquer coisa que achei na geladeira e apaguei, mesmo estando cedo.
No dia seguinte, os raios solares foram os responsáveis por me acordar, porém, não precisava me despertar cedo, hoje era sábado.
Isso significa que eu não trabalho, meus únicos dias livres são os finais de semana. Peguei meu celular e vejo que já eram 10h.
Não fiz questão de me levantar, afinal, meu plano era passar o dia inteiro esparramada em minha cama.
Não tinha muito o que eu fazer nessa cidade, não por ela não ter opções, óbvio, e sim por eu não conhecer ninguém.
Nunca fui de ter muitos amigos, porém sempre fui inseparável com os que eu tinha. Mas agora eu não tenho ninguém.
Começar em uma cidade completamente nova e que você não conhece nada é realmente algo muito complicado.
Para matar um pouco a saudade, resolvi tentar uma ligação de face time com Avani. Provavelmente a morena ainda estava dormindo e passaria uma vida me xingando por ter a acordado, mas isso não fez com que eu desistisse da ideia.
O telefone chamou 6 vezes até que a imagem da garota com cara de sono ocupasse toda a tela do meu celular.
— Bom dia! — falo animada.
— Só se for para você — Avani resmunga do outro lado da linha — Inclusive, a senhorita me acordou!
— Ops — falo com um sorriso amarelo.
Passamos um longo tempo conversando e foi ótimo. Óbvio que as reclamações por eu ter acordado ela foram muito presentes, mas eu não ligava. Avani também não parecia se importar e só fazia aquilo para me irritar — e por gostar de reclamar.
Esses pequenos momentos que tínhamos, graças a internet, faziam com que eu me lembrasse um pouco da minha vida antiga.
Sei que me mudei para a Flórida pelo meu pai, por ser melhor para nós, depois da barbaridade que minha mãe fez, mas as vezes eu sinto falta de Chicago e de tudo que eu vivia antes de vir para cá.
— Mas então, e o gatinho da casa que você trabalha, como andam as coisas? — minha melhor amiga me questiona, um olhar malicioso logo se fez presente em sua expressão facial.
— Ah... normal ué — falo dando de ombros — Fomos ontem em um parque, lógico que não a sós, e ele me deu esse ursinho — digo mostrando a pelúcia em frente a câmera do celular.
— Uiuiui! — ela diz levantando as sobrancelhas de forma engraçada — Acho que alguém está interessado...
Aquela foi a coisa mais besta que já ouvi. Óbvio que ele não estava, até porque nem nos conhecemos direito.
— Claro que não! Ele apenas fez isso por caridade. Se você visse minha tentativa de acerto, faria o mesmo — falo e nós duas caímos na gargalhada.
— Não sei não... Já tentou chamar ele para sair? — a morena indaga e eu quase me engasgo com minha própria saliva.
— Você me conhece mesmo? — pergunto ironicamente.
Eu sempre fui mais tímida, demorava muito para me abrir e tinha uma dificuldade ridícula de fazer novas amizades. Avani era o total oposto, nunca conheci alguém mais extrovertido que ela.
Era essa diferença que nos tornava melhores amigas inseparáveis
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