Após o divórcio conturbado dos seus pais, Nanda Cooper vai morar com seu pai na Flórida e decide achar um emprego para conseguir ocupar a mente, virando então, bába de Sophia Moormeier, uma adorável menina de 5 anos que tinha descoberto um sério pro...
— Isso está simplesmente incrível! — falo me referindo a música e ele me encara como se duvidasse da minha fala — De verdade!
— Obrigado mas... sei lá — o menino diz passando a mão na nuca — Acho que desafinei um pouco na parte do refrão e... — o interrompo.
— Ei! Para, Pay! — falo tocando suas mãos. O garoto abriu um meio sorriso ao ouvir eu o chamando pelo apelido — Isso está incrível! Eu queria que você conseguisse enxergar isso.
O menino não responde nada, apenas me olha de uma maneira tão fofa que não pude evitar sorrir.
Moormeier rouba um selinho meu, fazendo com que minhas bochechas corassem um pouco com o ato.
— Desculpa, não consigo me controlar quando estou perto de você — o menino fala antes que me puxasse pela nuca e colasse nossos lábios, iniciando um beijo.
Payton pede passagem para a língua e eu cedo. Não conseguia descrever a sensação que sentia ao estar perto dele, era muito bom.
O garoto acariciava minha coxa com uma mão enquanto a outra estava na minha nuca, passando seus dedos pelo meu cabelo de uma forma não tão delicada.
Quando estávamos juntos era como se só existisse nós dois no mundo, confesso que nunca senti isso por alguém antes e isso faz com que um calafrio corresse pela minha espinha.
Não posso me apaixonar, não posso.
Tenho vários motivos: 1- Não tem como eu encaixar um namorado na minha vida. 2- Payton não parece o tipo de menino que namora.
Melhor eu não me iludir, apenas continuar do jeito que estamos está bom, não é mesmo?
— Gostei do apelido — Moormeier sussurra perto da minha orelha, fazendo com que meus pelos se ouriçassem — Soou tão bem quando você falou — Ele diz dando uma leve mordida em meu lóbulo.
Como é possível alguém me deixar dessa maneira?
Me afasto um pouco, porém nossos rostos continuavam bem próximos. Umedeço meus lábios com a língua enquanto olhava para a boca do moreno em minha frente.
— Posso começar a te chamar assim, se quiser — digo passando meus braços ao redor de seu pescoço.
Dou uma leve arranhada em sua nuca até nas suas costas, fazendo com que o garoto soltasse um suspiro.
— Você me deixa louco, loirinha! — Payton fala passando seu dedo no canto da minha boca, iniciando outro beijo.
[...]
Já tinha se passado um pouco mais de uma semana e a sexta feira da viagem de Joanne tinha chegado.
Durante esse tempo, eu e Payton ficamos cada dia mais próximos e estava ficando mais difícil de esconder o que estava rolando entre a gente.
Embora eu goste muito da companhia do garoto, essa nossa aproximação faz com que eu fique com receio. E se eu me apegar?
Bom, espero que isso não ocorra, não estou muito afim de ser magoada.
Eu tinha acabado de chegar na residência dos Moormeier's, Joanne tinha saído a um pouco mais de uma hora.
Ao chegar na casa que eu trabalho, e que passarei meus próximos 3 dias, vejo Soso sentada na tv assistindo My little poney.
— Oi, pequena — falo me sentando ao lado dela e a garotinha me dá um abraço.
Apesar de Sophia ter precisado raspar seu cabelo, a menina estava tendo ótimos resultados com seu tratamento, melhorando mais rápido do que os médicos esperavam.
Saber disso faz com que meu coração fique quentinho, não via a hora de que ela termine com isso e fique saudável, mesmo sabendo que ainda tem um longo processo pela frente.
— Finalmente você chegou! — Soso diz sem desviar os olhos do programa de televisão — Mamãe pediu para que eu te falasse que você dormirá no quarto de brinquedos.
Apesar de ser um cômodo para que os brinquedos de Sophia fiquem organizadora, também possuía uma cama lá.
Óbvio que não me incomodei com aquilo, até porque o quarto é bem aconchegante, embora eu tenha um pouco de medo de uma boneca que Soso tenha.
— Ok, vou lá para guardar minhas coisas — falo e ela apenas assente com a cabeça.
Subo as escadas e entro no lugar onde irei dormir esses dias. A primeira coisa que eu fiz foi por a boneca medonha dentro do armário.
Enquanto deixava minha pequena mala ao lado da cama, sinto mãos pressionarem meu quadril. Me viro para trás mas nem precisava pois já sabia quem era.
— Esses dias serão interessantes — Payton fala me puxando mais para perto e eu apenas reviro os olhos com um sorrisinho — Você sabe que não precisa dormir aqui nesse quarto, não sabe? — ele pergunta colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.
— Sua mãe disse que era para eu ficar aqui — digo dando de ombros.
— Mas ela não está aqui — Moormeier diz mais perto, já conseguia sua respiração contra o meu rosto.
— Pay, eu não sei — digo mordendo o canto interno da minha bochecha — E se alguém ver a gente? Eu vou ser demitida!
— Você deveria aprender a viver mais sem se preocupar — o garoto diz me dando um rápido selinho e logo saindo do cômodo.
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