A Escolhida De Gaara ( PAUSADA )

Capítulo 11

Akemi On

— Fique quieta, você vai acordar ela...

— Se você ficar em cima, quando ela abrir os olhos vai se assustar...

Sorri mesmo antes de abrir os olhos, as vozes de Lia e Dany logo cedo me animavam.

Abri os olhos lentamente.

— Feliz aniversário! – as duas disseram, com sorrisos.

Sorri também.

— Obrigada meninas...

Me sentei com a mão sobre a cabeça, ainda doía, mas pelo menos não tive mais febre.

— A banheira está cheia e você pode entrar, vamos arrumar o resto das coisas por aqui – Dany disse.

Concordei indo direto ao banheiro, despi minhas roupas e entrei na banheira.

Esse era o primeiro aniversário longe da minha família.

Esse era mais um aniversário sem meu pai... me lembro do último...

Flashback

Meu aniversário havia se tornado umdia qualquer, eu nem lembro quando começou a ser assim.

Era noite, minha mãe e meus irmãos jantavam, eu estava sentada nas escadas de fora.

O deserto era tão... vazio.

Tudo que eu via ali era areia e mais areia.

Suspirei e me levantei, decidindo tomar um banho e ir direto para cama.

Achei que meu pai fosse pelo menos mandar uma carta...

Será que ele esqueceu do meu aniversário?

Mas um barulho peculiar me alertou.

— Akemi!

E a voz do meu pai me fez sorrir, mesmo que ainda de costas.

Ele estava em cima de um cavalo, logo desceu e se aproximou.

Minha mãe e meus irmãos vieram recebe-lo.

E ele olhou para mim, me abraçou.

— Feliz aniversário minha princesa...

Sorri verdadeiramente, o abraçando.

— Já que não pude passar o seu dia com você... gostaria de dar uma volta? – ele perguntou.

Olhei para minha mãe e ela concordou me encorajando a ir.

Sorri e aceitei o pedido.

Subimos no cavalo e saímos.

— Onde nós vamos? – perguntei.

— Ver o festival da vila... hoje tem queima de fogos – ele disse.

— E vamos chegar a tempo? – perguntei.

— Mas é claro.

[...]

A vista que tínhamos do alto de uma duna era incrível...

Dava para ver Suna inteira, toda cor, música e luz...

— Como tem sido seu dia? – meu pai perguntou.

— Como sempre – sorri – muito trabalho...

Meu pai forçou um sorriso.

— Mas e o seu? – perguntei.