A Escolhida De Gaara ( PAUSADA )

Capítulo 37

Ele olhou em meus olhos, retribuiu o sorriso.

- Vamos...

Ele segurou minha mão, pagamos a conta e saímos.

- Está frio agora... - ele disse baixo, me abraçando de lado, enquanto andávamos.

- A noite está tão bonita... Não está? Olha essas estrelas... E a lua...

- "Você é a estrela mais brilhante do meu céu" - citou a frase da declaração.

Sorri, parei de andar, ele me olhou.

- O que foi?

- Gaara você... Você é inacreditável...

- Inacreditável? - ele sorriu.

- Pode parecer loucura... Mas hoje é o dia mais feliz da minha vida... - admiti - eu te amo tanto... Estou tão feliz por ser você.

Ele sorriu também, beijou minha mão.

- Tenho medo de estar sonhando... de talvez nunca ter acordado... Eu...

Ele passou a mão sobre o rosto, como se não acreditasse, suspirou.

- Eu de verdade me sinto tão amado... Mesmo que em tão pouco tempo - ele disse, percebi o embargo de sua voz.

Eu amava esse lado de Gaara... O lado sensível que se emociona com pequenas demonstrações, mas o que doía era saber que por trás de tudo isso havia um trauma muito grande, sofrimentos e um passado doloroso.

- Quando vi você sentada naquela cama na ala médica... No momento em que eu recuperei minha memória... Quando entendi que você havia voltado... Eu me senti tão bem... Eu...

Ele fez uma pausa, respirou pesadamente, me puxou para um abraço forte.

- Se eu estiver sonhando por favor não me acorde...

Olhei em seus olhos, beijei seu rosto, sua boca.

- Alguns sonhos se tornam realidade...

- Você é o meu sonho... - ele disse.

Sorri novamente, seguramos a mão um do outro e seguimos caminho para o palácio.

Ao entrar, vários ninjas faziam reverências a nós, até chegarmos no corredor dos quartos.

- Por que parou? - ele perguntou assim que passei pelo meu quarto.

- Eu não devo dormir no meu quarto? - perguntei.

- Pensei que fosse dormir no meu - ele disse.

- Já que você insiste...

Então o acompanhei até o quarto, tirei toda a minha maquiagem e desfiz o penteado do cabelo.

Gelei ao sentir seus dedos desafrouxando o aperto da cintura do kimono.

As mangas logo já foram caindo sobre meus ombros, enquanto ele afastava a peça de tecido, deixando a pele nua ainda mais exposta.

Afastou também os cabelos negros, nos olhou no espelho, por trás de mim, cheirou meu pescoço, beijou minhas costas.

- Você é tão linda... - sussurrou, enquanto abria o fecho do meu sutiã - e eu tenho tanta sorte...

Me virei para ele, sorri um tanto envergonhada, passei os dedos sobre o tecido de algodão de seu kimono, abrindo o mesmo e afastando de seu corpo, toquei seu peito sentindo seu coração acelerado, olhei em seus olhos.

Me estiquei para apagar a luz, mesmo que já tivéssemos feito isso... Mesmo que agora noivos, ainda me sentia envergonhada.

E sentir sua pele na minha, me dava sensação de borboletas, o peito queimava e o coração batia desenfreado.