Casamento Scooby - Parte III

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POV – PAULO ANDRÉ

Demorei a acreditar no que ela acabará de fazer. Deja me deixou amarrado na cama e voltou pra festa. Nina poderia entrar no quarto a qualquer momento e eu estava pelado e com as mãos presas nesse maldito lenço. Ela quase me levou a loucura com um sexo quente e repleto de desejo. Nunca quis tanto e tão desesperadamente tocar o seu corpo. Jade é uma mulher linda, seu corpo é perfeito, tudo na medida certa. Ela está ainda mais gostosa levando em consideração a última vez que fomos pra cama. Estava satisfeito com o momento que acabamos de ter e ao mesmo tempo furioso com ela por não ter deixado passear com minhas mãos por aquele lindo corpinho. Aliás, corpão. E que corpo.

Puxei com força minhas mãos para baixo até finalmente conseguir soltar-me daquela madeira da cabeceira. Meus punhos estavam doloridos de tanta pressão que exerci ali. Com dificuldade consegui desamarrar o nó do braço esquerdo, mas não conseguia de forma alguma o do lado direito. Como ela tinha força pra fazer aquilo?! Desisti de desfazer aquele nó e me vesti antes que alguém entrasse no quarto.

Sair da suíte tentando esconder de alguma forma o lenço que permanecia preso no meu punho direito. Com certeza vou me vingar da marrentinha por isso. Não sei ao certo quanto tempo fiquei lá tentando me libertar do que ela havia aprontado.

Vi a jade sorrir ao me ver retornar pra festa e ainda com aquele lenço tenebroso no meu antebraço. Me aproximei do Scooby que já estava muito bêbado e rindo até com o vento.

PA: "Preciso da sua ajuda." – Disse próximo ao seu ouvido.

P: "Irmão, tava te procurando." – Ele disse me abraçando de lado. – "Tocou nossa música... Cantei com o DG e o Beats, mas faltou você. Onde estava?"

PA: "Com a Jade." – Ele sorriu mais ainda.

P: "Aêêêh... Finalmente tiraram o atraso." – Ele disse dando aqueles pulinhos engraçados dele.

PA: "Fala baixo Pedro." – O repreendi e sorri disfarçadamente para algumas pessoas próximas a nós que nos encararam. – "Preciso de um favor... Desfaz esse nó." – Mostrei o meu punho pra ele.

P: "Como você fez isso?" – Questionou franzindo a testa.

PA: "Foi a Jade." – Disse próximo ao seu ouvido pra que ninguém mais escutasse.

P: "Caraca irmão! Não sabia que vocês curtiam essas paradas... Que irado." – Ele deu um sorriso largo. – "O negócio foi ótimo hein."

PA: "Ótimo pra ela... Pra mim foi bom já que ela não me deixou tocá-la." – Soltei um suspiro de frustração. – "Acredita que ela me deixou amarrado do início ao fim e ainda me deixou presa a cama?!"

P: "A marrenta é foda mesmo." – Ele disse com orgulho e eu o fuzilei com o olhar. – "Não se estressa porque você acabou de transar, relaxa mano."

PA: "Desfaz logo esse nó Drope." – Pedi colocando meu punho mais próximo dele. – "Sabe quanto tempo eu não toco naquele corpo?!" – Questionei e ele deu de ombros. – "Nem eu... Estou morrendo de saudades de percorrer minhas mãos por aquele lindo corpo sarado e ela não me deixou fazer isso hoje e ainda assim estou louco por ela. Querendo desesperadamente levar a Deja pro quarto novamente."

P: "Irmão, é melhor pedir ela em namoro logo ou ela vai te enlouquecer." – Aconselhou. – "Jade é muito segura de si, sabe exatamente como provocar e às vezes nem parece que é tão nova de tão esperta que é."

PA: "Eu sei... Quase estraguei a surpresa e pedi ela em namoro ali mesmo naquela cama enquanto tava amarrado só pra ela me soltar e poder agarrar aquele corpo como eu tanto queria." – Confessei.

Predestinados (JADRÉ)Onde histórias criam vida. Descubra agora